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sábado, maio 31, 2008

El avance del 'no' en Irlanda pone en peligro el Tratado de Lisboa 

El Pais (Madrid)
por A. MISSÉ / W. OPPENHEIMER - Bruselas / Londres


El no al Tratado de Lisboa avanza en las últimas encuestas sobre el referéndum de ratificación que Irlanda celebrará el 12 de junio. Aunque el sí mantiene aún una sustancial ventaja de ocho puntos en los sondeos, el avance del no, el alto porcentaje de indecisos (47%) y el precedente de 2001, cuando el no al Tratado de Niza se impuso contra pronóstico, da paso a la incertidumbre sobre el resultado.

El último sondeo, de Red C, señala que el sí tiene un apoyo del 41%, con un crecimiento de tres puntos; pero el no, aunque sólo obtiene el 33% de los votos, ha crecido cinco puntos desde el sondeo anterior. Fuentes diplomáticas en Bruselas estiman que el sí sólo tiene el apoyo del 51% de quienes tienen completamente decidido su voto.

Hace dos semanas, un sondeo de TNSmrbi para el Irish Times era mucho más optimista al vaticinar un 35% a favor y un 18% en contra, con casi la mitad de los votantes aún indecisos. En 2001, el mismo diario vaticinaba un mes antes del referéndum sobre el Tratado de Niza una ventaja del sí de 52 a 21. Pero ganó el no.

Como tantas veces en el pasado en Europa, la clase dirigente apoya el tratado, pero teme al voto de protesta que busca castigar a un Gobierno o simplemente expresar las frustraciones de la vida cotidiana. El actual clima de incertidumbre financiera y la polémica sobre la inmigración no son una ayuda para el Tratado de Lisboa.

Los políticos irlandeses han formado una piña para pedir el sí. Sólo el Sinn Fein -que juega en la República un papel mucho más modesto que en el Norte- está en contra. Lo apoyan los tres partidos del Gobierno (el Fianna Fail, que dirigía Bertie Ahern, recientemente sustituido por Brian Cowen; Los Verdes y los Progresistas Demócratas) y la oposición (Fine Gael y Partido Laborista).

La Iglesia católica, en cambio, ha adoptado una postura ambigua. No pide el no y en los últimos días ha aclarado que, en contra de lo que han afirmado otros, el nuevo tratado no afecta a la posición de Irlanda sobre el aborto. Pero no ha querido pedir el sí, un voto al que no le ha faltado apoyo desde el continente. Numerosas personalidades, desde la canciller alemana, Angela Merkel, al presidente de la Comisión, José Manuel Durão Barroso, han desfilado por Dublín ofreciendo toda suerte de garantías para disipar las dudas de los indecisos y apoyar el Tratado.

Al mismo tiempo, Bruselas ha paralizado todo lo que pueda molestar a los irlandeses como la reforma de la Política Agrícola Común (PAC) y los aspectos del tratado que puedan suponer una pérdida de soberanía. Aún así, la Asociación de Agricultores Irlandeses, que inicialmente lo apoyaba, ha retirado su apoyo y aireado 10 razones para ello, desde "la abolición de la PAC" a "la destrucción de las granjas familiares".

El trato de favor desde Bruselas afecta especialmente a los aspectos simbólicos. A petición de Dublín, el presidente del Parlamento Europeo, Hans Gert Pöttering, se ha comprometido a aplazar el informe sobre los símbolos europeos (bandera, himno y divisa).

Otro asunto espinoso es el de la inmigración. Irlanda es de los pocos países que abrió sus puertas a los ciudadanos de los nuevos países de la ampliación. El resultado ha sido más de medio millón de inmigrantes, buena parte de los países bálticos, para un país de cuatro millones y medio de ciudadanos. Una fuerza laboral que ha sido decisiva para el despegue económico del país.

A los trabajadores irlandeses les preocupa especialmente que tras las sentencias del Tribunal de la UE de Luxemburgo, en los casos Laval, Viking y Rüffert, vean deterioradas sus condiciones salariales y laborales. Los sindicatos temen una avalancha de trabajadores del Este en condiciones laborales muy inferiores que presionen a la baja sus salarios y derechos. También hay un cierto rechazo a la participación de tropas irlandesas en las acciones militares de la Unión y en general cualquier ingerencia en su organización administrativa.

El conflicto institucional también proporciona réditos más tangibles a este país, como han hecho magistralmente en el pasado. En algunos años Irlanda ha sido el país que ha obtenido el saldo de recursos financieros en relación con su PIB, más favorable de la Unión.

sexta-feira, maio 30, 2008

Petrobrás descobre óleo leve em águas rasas 

O Estado de S. Paulo (Brasil)
por Kelly Lima, RIO


A Petrobrás anunciou ontem uma descoberta na Bacia de Santos, desta vez em águas rasas e acima da camada de sal. A grande vantagem é que foi identificado um tipo de óleo leve e com elevado potencial de produção. O volume de reservas não foi revelado pela estatal.

Em El Salvador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse "estar muito feliz" com a notícia. "Acho que Deus resolveu passar no Brasil e ficar. Não foi embora", comemorou Lula, acrescentando que "isso é uma coisa importante para nós".

Segundo a empresa, o óleo encontrado no local possui 36 graus API, sigla que identifica a classificação da qualidade do óleo - quanto mais próximo de 50, maior o valor do óleo. No Brasil, a média durante anos foi de um óleo pesado, entre 18 e 20 graus API. Na área pré-sal, o óleo tem em torno de 28 graus.

O bloco BM-S-40, em que a nova reserva foi identificada, está a 275 quilômetros da costa do Estado de São Paulo. A Petrobrás detém 100% da área. O óleo está numa profundidade de 235 metros. A descoberta foi confirmada com a produção de petróleo em reservatórios a 2.080 metros de profundidade.

Além da leveza do óleo, o teste no local comprovou as altas vazões esperadas para o tipo de reservatório, com um potencial de produção, por poço, estimado em mais de 12 mil barris por dia. Isso indica um elevado potencial de produção, segundo o geólogo Giuseppe Bacoccolli, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O máximo já produzido no País num único poço são 20 mil barris por dia. Segundo Bacoccolli, o ritmo de vazão no campo de Marlim, o maior em produção hoje no País, é de 10 mil barris diários, com a diferença de que lá o óleo é pesado (18 graus API) ante um óleo leve (36 graus API) na nova descoberta.

O geólogo também lembrou que na área de Tupi - a megarreserva da área do pré-sal, na qual a Petrobrás identificou de 5 a 8 bilhões de barris - a vazão do primeiro poço era de 6 mil barris diários. "Isso não significa que essa descoberta tem uma reserva maior, mas sim que poderá produzir até mais do que Tupi, porém em prazo menor."

Segundo a assessoria de imprensa da estatal, a Petrobrás dará continuidade à exploração do bloco BM-S-40, conforme contrato de concessão, com a perfuração de novo poço com o mesmo objetivo e início previsto para junho. A área havia sido concedida na 5ª Rodada da Agência Nacional de Petróleo em 2003.
COLABOROU TÂNIA MONTEIRO

quinta-feira, maio 29, 2008

Indice de hoje 

- Nepal: a volta surpreendente de Mao e Marx (O Estado de S. Paulo, Brasil)
- Dos monos logran alimentarse con un brazo artificial movido con su mente (El Mundo, Madrid)

Nepal: a volta surpreendente de Mao e Marx 

O Estado de S. Paulo (Brasil)
por Gilles Lapouge*


O Nepal, Estado do Himalaia entre a China e a Índia, deu uma reviravolta histórica fantástica. No lugar da monarquia de 239 anos, instalou uma república maoísta. Na capital, Katmandu, célebre quando hippies do mundo inteiro ali chegavam para mendigar, se drogar, se amar e amar as flores, agora as ruas estão decoradas com fotos de um grupo de ressuscitados: Marx, Engels, Mao Tsé-tung, Lenin e Stalin. Parece que o país, congelado nas neves eternas, parou no tempo - se não regrediu.

Esse pequeno pedaço de montanha (147 mil quilômetros quadrados, do tamanho do Ceará, e 27 milhões de habitantes) é muito pobre (PIB de US$ 290 por habitante). As desigualdades eram tão gritantes que, em 1996, eclodiu uma revolta maoísta, seguida de uma guerra que deixou 13 mil mortos.

A família real não estava muito preocupada com a ameaça revolucionária. Não tinha tempo. Consagrava todo o tempo livre a se destroçar. Todo mundo se detestava no palácio real, mais ou menos como nas peças sangrentas de Shakespeare ou Sófocles.

Em 2001, o rei Birendra foi assassinado pelo príncipe herdeiro - que, no embalo, aproveitou para matar algumas tias e sobrinhos. O irmão do rei subiu então ao trono. Infelizmente esse irmão, Gyanendra, não valia nada. Arrogante, desprezível, insensível às dores do povo.

Em 2006, os maoístas exigiram a abolição da monarquia. Os demais partidos políticos uniram-se à demanda e foi assim que Mao, que se acreditava instalado na eternidade, fez seu retorno estrondoso. As primeiras declarações dos maoístas são tranqüilizadoras. Citaram Lenin e Mao, mas não anunciaram uma "revolução cultural" ou economia bolchevista. O encarregado dos assuntos doutrinários precisou que não é questão de abolir a propriedade privada, assumindo uma posição surpreendente, que tranqüilizou o capital estrangeiro, e deixou em desespero os maoístas do mundo inteiro (ao menos, os que restam).

O responsável maoísta explicou-se. As sociedades passam necessariamente por três etapas sucessivas: o feudalismo, o capitalismo e o comunismo. É impossível inverter a ordem ou pular uma dessas etapas. Ora, no Nepal a monarquia era feudal. Não pode, portanto, saltar, de um só golpe, para uma sociedade comunista, pois isso poderia provocar distorções.

É assim que a revolução maoísta irrompe no Nepal, sob o falso esplendor do liberalismo econômico. Viva a dialética!

* Gilles Lapouge é correspondente em Paris

Dos monos logran alimentarse con un brazo artificial movido con su mente 

El Mundo (Madrid)
por MARÍA SAINZ


MADRID.- Un paso más en la búsqueda de la prótesis perfecta. En esta ocasión, un equipo de la Universidad de Pittsburgh (EEUU) ha logrado que dos monos muevan un brazo biónico y se alimenten gracias a él usando tan sólo la energía del pensamiento. Así queda descrito en el último número de la revista 'Nature'.

El equipo dirigido por Andrew Schwartz, profesor de Neurobiología en la Escuela de Medicina del citado centro universitario, lleva bastante tiempo trabajando en este proyecto. De hecho, hace tres años, en la reunión de la Asociación Americana para el Avance de las Ciencias, ya se dieron a conocer los primeros resultados de tan prometedora investigación.

Además de adentrarse en el funcionamiento del cerebro, el esfuerzo de estos investigadores se centra en un objetivo más concreto: desarrollar una prótesis que ayude a las personas con parálisis. "Cuanto más comprendamos el cerebro, mejor podremos tratar una variedad de trastornos, desde todo lo que tenga que ver con el Parkinson y la parálisis hasta el Alzheimer o, quizás, algunas enfermedades mentales", explica el doctor Schwartz.

Como primera fase del experimento, los monos visualizaron el movimiento que posteriormente debían realizar y probaron a mover la prótesis usando un joystick. "Aprenden primero viendo el movimiento, lo que activa las células cerebrales como si realmente lo estuvieran haciendo", aclara el principal autor del estudio.
Electrodos en el cerebro

A continuación, se inmovilizaron los brazos de los macacos de forma que no pudieran utilizarlos. Para medir la actividad neuronal, se les insertaron unos microelectrodos en la corteza motora de su cerebro, que es donde se genera el movimiento voluntario. "La actividad cortical se había utilizado [...] para demostrar que el cursor de una pantalla de ordenador puede moverse [con la mente]", aclara la investigación.

Estos receptores, situados en las vías neuronales del córtex, se encargaron de enviar la información sobre las conexiones neuronales a un programa informático diseñado para traducirlas. En última instancia, este 'software' fue el responsable de transmitir las señales necesarias para mover la prótesis.

Para lograr esta conexión entre el cerebro y la tecnología, los expertos diseñaron un algoritmo matemático -que es la base del citado programa-. Éste capta la información de un centenar de neuronas implicadas en el movimiento y la traduce a un 'idioma' comprensible por el brazo biónico. Es decir, la prótesis se movió porque los monos pensaron en hacerlo, pero también gracias al dispositivo que se encargó de traducir esta idea en impulsos eléctricos.

Se ha ido mejorando el movimiento

Tal y como apuntan los autores, con el paso del tiempo se ha ido perfeccionando la forma con la que los simios manejan la prótesis. En los datos que ahora presentan, este movimiento es mucho más fluido y natural, cada vez más similar al de un brazo normal.

"En el vídeo se puede ver que el mono está masticando un trozo de comida cuando se dispone a coger el siguiente. Y también puede observarse cómo mueve su cabeza y sus ojos de manera natural, sin que le afecte el tener que controlar la prótesis", apuntan los expertos.

Además, en una de estas imágenes se puede ver cómo el animal no sólo se sirve de esta extremidad 'artificial' para coger la comida y acercarla a su boca, sino también para meter el alimento en la boca.

Por otro lado, el ensayo también destaca las características de las prótesis utilizadas: "Tal y como sucede con un brazo humano, permitieron la flexión, extensión, abducción, aducción, rotación externa e interna del hombro; así como la flexión y extensión del codo. La mano se basa en un puño motorizado que realiza el movimiento de pinza, lo que aporta un mayor control de la distancia entre ambos dedos".

"Hemos incrementado la capacidad de las prótesis utilizando el entrenamiento basado en la observación y el control cortical, lo que permite la utilización de este brazo [...] en las tareas cotidianas. Se trata de una serie de conceptos que pueden incorporarse a los futuros diseños de prótesis de mayor destreza", concluye el documento.

Su uso en la práctica clínica todavía está lejano

Un comentario, también aparecido en 'Nature', aplaude los resultados obtenidos por el grupo de Schwartz. Su autor, John F. Kalaska, del departamento de Fisiología de la Universidad de Montreal (Canadá), se muestra especialmente sorprendido con la rapidez de aprendizaje de los monos -tan sólo unos días- y la naturalidad con la que movieron la prótesis.

"Las neuroprótesis podrían minimizar la frustración con la que, a menudo, se topan los pacientes durante la rehabilitación. Su menor capacidad motriz sólo les permite avanzar lentamente, en contraposición al esfuerzo intenso y prolongado que realizan", apunta Kalaska.

No obstante, a pesar de los halagos, este experto se apresura a aclarar que todavía queda mucho tiempo para que las prótesis den el salto a los centros de rehabilitación: "No ofrecen los avances conceptuales o técnicos necesarios para superar los distintos obstáculos que deben sortearse para su aplicación clínica".

segunda-feira, maio 26, 2008

La 'Phoenix' halla indicios de hielo subterráneo en el ártico de Marte 

El Mundo (Madrid)
por ÁNGEL DÍAZ
NASA's Mars Phoenix Lander can be seen parachuting down to Mars, in this image captured by the High Resolution Imaging Science Experiment camera on NASA's Mars Reconnaissance Orbiter. Image credit: NASA/JPL-Calech/University of Arizona


MADRID.- Ya se había detectado sobre el espacio, pero ahora se podrá comprobar sobre el terreno. Los polos de Marte son ricos en hielo subterráneo, y los científicos podrán a partir de hoy, gracias a los instrumentos robóticos de la misión 'Phoenix', rebuscar entre sus milenarios secretos, tras los rastros de un mundo habitable y parecido al nuestro.

Por primera vez, un vehículo espacial ha logrado posarse con éxito sobre regiones árticas marcianas, y las imágenes que ya está enviando han sido calificadas por los expertos de la misión como "el sueño de un científico".

Tras una arriesgada maniobra que ha concluido esta madrugada y ha sido celebrada con alborozo desde el centro de control de la NASA, la misión 'Phoenix' ha desplegado sus paneles solares y sus instrumentos han comenzado a enviar a Tierra imágenes del paisaje que la rodea.

En apariencia, el polo norte marciano presenta un aspecto tan seco y rojizo como el que estamos acostumbrados a ver en el planeta. Pero las apariencias engañan: los expertos han observado que la superficie ártica está surcada por líneas, como si hubiese sido dividida en pequeñas cuadrículas.

Estas irregularidades, que se dibujan sobre un suelo extremadamente plano, se deben muy probablemente a los movimientos de expansión y contracción de las placas de hielo que hay bajo el suelo, a las que la 'Phoenix' podría acceder gracias a su brazo robótico excavador.

Gracias al estudio de este hielo subterráneo, del propio suelo y de la atmósfera que la rodea, la misión 'Phoenix' pretende aclarar aspectos fundamentales del pasado hídrico de Marte y determinar la existencia de compuestos orgánicos, fundamentales para el desarrollo de la vida tal y como la conocemos.

Tras recorrer 679 millones de kilómetros, la nave 'Phoenix' se posó esta madrugada en una altitud equivalente a la que en nuestro planeta ocupan Alaska o Islandia. Allí llevará a cabo su misión durante los próximos meses, cuyo objetivo es aclarar si las zonar árticas de Marte fueron habitables en el pasado o quizás incluso aún lo son.

Tras verla recorrer 679 millones de kilómetros, los técnicos del control de la NASA desde el Laboratorio de Propulsión a Chorro(JPL) en Pasadena, California, respiraron aliviado cuando la sonda puso sus tres patas sobre el planeta rojo 10 meses después de iniciar su largo viaje desde el Centro Espacial en Cabo Cañaveral (Florida).

"Ha tocado superficie suavemente, de acuerdo con lo previsto", dijeron los responsables de la misión entre aplausos y el júbilo del equipo del JPL.

"Hemos detectado que ha tocado la superficie", afirmó el ingeniero adjunto de sistemas, Richard Kornfeld, entre los vítores del personal de la NASA. El equipo de la agencia espacial al ver que todo transcurría como lo habían planeado, expresó su alegría y satisfacción por el desarrollo de los acontecimientos.

Casi cuatro años y medio han pasado desde que la NASA, sumida entonces en una grave crisis, se mordió las uñas durante días hasta que concluyó el aparatoso aterrizaje de sus robots exploradores sobre Marte.

'Phoenix', una plataforma capaz de excavar, estudiar muestras y analizar el clima del planeta rojo, se encargará de profundizar en uno de los dilemas científicos más apasionantes de las últimas décadas: ¿hay, o ha habido, vida microbiana en Marte?

La 'Phoenix' erntró en la atmósfera marciana a unos 21.000 kilómetros por hora, y en el aterrizaje, que fue bautizado como "los siete minutos del terror, tuvi que realizar una complicada serie de operaciones hasta reducir su velocidad a sólo 8 kilómetros por hora, justo antes de que sus tres patas tocaran el suelo.

'Phoenix' recibe su nombre de la mitológica ave Fénix. Al igual que el legendario animal, la nueva misión de la NASA ha renacido de sus propias cenizas: La estructura de la nave y algunos de los instrumentos provienen del viejo proyecto 'Mars Surveyor Lander', que se abandonó por falta de presupuesto.

Y otros instrumentos se inspiran en los que llevaba el 'Mars Polar Lander', uno de los vehículos que ha fracasado en su intento de posarse sobre el planeta rojo. Completa la misión la estación meteorológica acoplada al vehículo, costeada por la Agencia Espacial de Canadá por un valor de 37 millones de dólares.

La 'Phoenix' desplegará por completo sus instrumentos y empezará a trabajar a pleno rendimiento pasados 90 días marcianos (que duran 40 minutos más que los de aquí).

domingo, maio 25, 2008

Família de Hugo Chávez tem seu reino particular 

O Estado de S. Paulo (Brasil)
por Renata Miranda, CARACAS


Reinando soberano no Palácio Miraflores, em Caracas, lançando mão de instrumentos que lhe permitem governar por decreto, com 100% de controle do Legislativo e um Judiciário totalmente dócil, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, vem trabalhando também para ampliar a influência política de sua família. O clã Chávez vem consolidando seu domínio principalmente em Barinas, Estado do sudoeste do país - em meio a insistentes denúncias, por parte de opositores, de corrupção e abuso de poder.

''O que existe em Barinas é uma falsa revolução'', afirmou ao Estado o deputado Wilmer Azuaje, autor de várias acusações - que vão de superfaturamento de obras à prática do nepotismo (mais informações nesta página) - contra a família do presidente. ''Lá, não é o ''império ianque'' de George W. Bush que reina, mas sim o império da dinastia Chávez.''

O historiador venezuelano Manuel Caballero afirma que o poder da família presidencial em Barinas está ''fora do controle''. ''Quando os Chávez chegaram ao governo, tivemos o início de um processo de concentração de poder e centralização da economia no Estado'', diz.

O clã Chávez começou a apossar-se de Barinas em 1998, quando o pai do presidente, Hugo de Los Reyes, foi eleito governador. ''El Maestro'' - como é conhecido - foi reeleito sob o lema: ''O que um pai pode pedir a um filho que ele não lhe dê?'' Uma das primeiras medidas do patriarca foi criar o cargo de secretário de Estado - posição que não existe em nenhum outro organograma estadual - e nomear seu filho Argenis para ocupá-lo. Há alguns anos, o governador sofreu um enfarte e escolheu Argenis para substituí-lo.

Para muitos analistas, ele é o escolhido do país para sucedê-lo no governo, apesar de o presidente apoiar a candidatura de outro de seus cinco irmãos para as eleições regionais de novembro: Adán Chávez, que até o mês passado era ministro da Educação, e o mais velho dos irmãos.

Adan foi afastado do gabinete por Chávez sob a justificativa de que ele se dedicaria integralmente às atividades do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). A inscrição do ex-ministro como pré-candidato ao governo de Barinas, no dia 13, fez com que militantes chavistas protestassem contra a imposição. Muitos deles querem Argenis nesse posto.

''Há uma briga na família pela sucessão em Barinas'', disse Azuaje, que também é pré-candidato da oposição ao governo. ''A mãe, Elena Frías, e o pai do presidente querem Argenis como candidato, mas Chávez apóia Adán porque ele se submeterá mais aos seus caprichos.''

Já o ex-deputado Rafael Simón Jiménez afirma que a escolha do presidente tem como base a afinidade. ''Adán é o irmão favorito de Chávez e é por isso que ele resolveu apoiar a candidatura dele'', disse Simón, que estudou com o presidente e Adán no Liceu O''Leary, em Barinas. O ex-deputado contribui na formação do movimento bolivariano durante os primeiros anos do chavismo, mas, desiludido com a ''revolução'' defendida por Chávez, afastou-se do velho amigo e passou para a oposição.

Chávez tem outros dois irmãos envolvidos na política de Barinas: Aníbal, prefeito de Sabaneta - cidade onde Chávez nasceu -, e Narciso, que vai disputar no segundo semestre a prefeitura de Bolívar, outro importante município do Estado.

Dos cinco irmãos do presidente, o único que optou por não seguir uma carreira na política foi Adeliz - ele prefere ser banqueiro. É ele quem comanda a Sofitasa-Barinas, entidade financeira que se encarrega do pagamento de funcionários públicos do governo de seu pai e irmãos.

A mãe, dona Elena, também exerce papel importante na manutenção do poder da família. Para muitos, é ela ''quem veste as calças'' e comanda o clã chavista. Há especulação de que ela poderia assumir a candidatura ao governo para pôr fim à disputa entre Argenis e Adán.

De origem humilde, a matriarca mudou completamente o estilo de vida desde que o marido assumiu o governo: fez cirurgias plásticas, mudou o guarda-roupa e assumiu uma atitude de constante ostentação - em Barinas, dizem que a primeira-dama tem anéis de ouro ''até nos dedos dos pés''.

sexta-feira, maio 23, 2008

Indice de hoje 

- El robot 'Spirit' halla vestigios de fumarolas en Marte (El Pais, Madrid)
- Descubren microbios que viven a más de 1.600 metros bajo el fondo marino (El Mundo, Madrid)

El robot 'Spirit' halla vestigios de fumarolas en Marte 

El Pais (Madrid)


El robot todoterreno Spirit, que desde hace cuatro años está explorando el suelo de Marte con su gemelo Opportunity, ha descubierto unos interesantes depósitos minerales: sílice casi pura, superior al 90%. Lo emocionante del asunto para los científicos que están estudiando el planeta rojo es que la sílice de esta pureza se forma, al menos en la Tierra, en procesos geotérmicos que implican o vulcanismo, o aguas termales, o ambos. Es más, las fumarolas hidrotermales terrestres suelen ser ricas en vida y contener fósiles de microorganismos.

"No sabemos si sucede lo mismo en Marte, porque estos robots no llevan instrumentos para detectar vida microscópica", dice Jack Farmer, uno de los autores del hallazgo, presentado hoy en la revista Science. "Sólo podemos decir que ese lugar de Marte debió ser en el pasado un entorno con agua y energía necesarias para la vida".

El descubrimiento se produjo gracias a un contratiempo del robot. Una rueda del Spirit se atascó y los varios intentos de mover el vehículo para liberarla abrieron una pequeña brecha en el terreno. El depósito de sílice casi pura estaba bajo una capa de polvo y tierra, pero al quedar al descubierto su brillo llamó la atención de los científicos. Entonces activaron el espectrómetro del Spirit para analizar esos depósitos, los más ricos en sílice hallados hasta ahora en Marte.

Descubren microbios que viven a más de 1.600 metros bajo el fondo marino 

El Mundo (Madrid)


MADRID.- Con más de un kilómetro de roca y cientos de metros de agua por encima, un grupo de científicos franceses ha logrado un sorprendente descubrimiento: microbios procariotas que viven a 1.626 metros bajo el fondo marino, el hallazgo de vida a más profundidad que hasta ahora se ha realizado.

Investigadores del Instituto Universitario Europeo de la Mer en Plouzane, han descubierto microbios que viven a profundidades mucho mayores que ninguna otra población de este tipo descubierta antes. El hallazgo se publica esta semana en la revista 'Science'.

Los científicos, dirigidos por Erwin Roussel de la Universidad de Bretagne Occidental, han encontrado a las poblaciones de procariotas (cuyas células carecen de núcleos) en sedimentos de una antigüedad de 111 millones de años localizados a 1.626 metros por debajo del fondo del Atlántico.

Estos microbios alcanzan a vivir a temperaturas de entre 60 y 100 grados centígrados, en ambientes que se caracterizan por tener fuentes de energía termales y altas concentraciones de metano e hidrocarburos.

El descubrimiento de estos microbios dobla el récord de 842 metros de profundidad que se tenía. "Estos son los sedimentos marítimos más profundos, más viejos y más calientes en los cuales se ha encontrado vida de procariotas", afirma John Parks, profesor de la Universidad de Gales y coautor del estudio.

"Si existe una biosfera sustancial como esta sobre la Tierra es posible creer que también existan en otros planetas", añade el científico.
El origen de la vida en la Tierra

Los investigadores observaron el material genético de las células y descubrieron correspondencias con secuencias de algunos organismos amantes del calor, o termófilos. Las recién descubiertas células procariotas parecen estar metabólicamente activas y en procesos de división celular.

El grupo de expertos considera que estos procariotas son 'archaeas', las bacterias que se cree dieron origen a la vida en nuestro planeta hace aproximadamente cuatro mil millones de años y que son capaces de proliferar en estos ambientes sedimentarios abrasantes.

Los descubrimientos del equipo de científicos resultan muy interesantes porque se cree que el sedimento bajo el fondo marino contiene hasta dos terceras partes de los procariotas del planeta.

Además, el nuevo hallazgo indica la necesidad de considerar la existencia de vida incluso en las mayores profundidades de la Tierra.

quinta-feira, maio 22, 2008

Indice de hoje 

- Microsoft pagará pelo uso do seu site de busca (O Estado de S. Paulo, Brasil)
- Cidade britânica lança 'cartão do direito de morrer' (BBC Brasil)

Microsoft pagará pelo uso do seu site de busca 

O Estado de S. Paulo (Brasil)


Com as dificuldades que vem enfrentando na tentativa de compra do Yahoo, a Microsoft busca uma alternativa para fazer frente ao domínio do Google nas buscas da internet. Ontem, a empresa anunciou o lançamento de um serviço que dará um desconto aos usuários que comprarem produtos encontrados por meio de seu mecanismo de busca online Live Search.

Pelo programa, os consumidores que se inscreverem numa conta e realizarem compras usando o Live Search vão ser reembolsados com um percentual do valor da compra, que será depositado na sua conta. Quando o total atingir US$ 5, os consumidores podem resgatar o valor por meio do PayPal, da eBay. Segundo a Microsoft, esses reembolsos serão financiados com parte do dinheiro que a empresa arrecada dos anunciantes. Mais de 700 lojas já listaram seus produtos no site.

Em seu discurso, o presidente da Microsoft, Bill Gates, disse acreditar que o programa vai, no mínimo, aumentar o número de pessoas usando o Live Search para fazer compras. De modo mais abrangente, ele prevê que esse programa vai mudar o perfil econômico do mercado de publicidade de busca, à medida em que os anunciantes preferirão não mais pagar pelos cliques nos links, mas por ações concretas, como a efetivação de uma compra.

No geral, o mercado de propaganda online já está indo nessa direção, pois os anunciantes estão sendo cada vez mais pressionados para mostrar os resultados dos seus gastos.

Historicamente, a publicidade embutida nos mecanismos de busca normalmente é vendida com base nos cliques, e isso foi considerado algo revolucionário, em comparação com o método tradicional de pagamento pelo número de pessoas que viram o anúncio. "É emocionante. Acho que daqui a alguns anos você vai olhar para trás e dizer, ?uau! as buscas começaram a ficar mais competitivas?, e vai se lembrar desse anúncio", disse Gates.

"Ao reembolsar diretamente o consumidor, a Microsoft espera mudar o equilíbrio de poder", escreveram as analistas de pesquisa do IDC Caroline Dangson e Susan Feldman. Elas prevêem que, se a tentativa da Microsoft for bem-sucedida, os anunciantes passarão a inserir a maior parte da sua publicidade nesses programas.

Não é a primeira vez que a Microsoft recorre à compra do tráfego de busca. A fabricante tentou oferecer, para grandes empresas, créditos na forma de serviços e software para todo funcionário que usasse no trabalho o seu mecanismo de busca. A empresa também desenvolveu, no ano passado, uma coleção de jogos gratuitos que, a cada jogada, levavam a uma busca na internet. Os jogadores marcavam pontos, que eram trocados por prêmios, como softwares.

Danny Sullivan, editor do site de notícias SearchEngineLand.com, disse em recente entrevista que recomendou à Microsoft pagar as pessoas para usarem o Live Search, como uma piada de primeiro de abril. No entanto, a Microsoft está sob forte pressão para encontrar um meio de aumentar sua participação no mercado de buscas pela internet.

Na falta de um plano consistente, a empresa teria de retomar as conversações com o Yahoo para um acordo mais limitado, mas os executivos mal pronunciaram a letra Y durante a conferência anual de dois dias para anunciantes e agências de propaganda, na sua sede em Redmond. O discurso de Gates deu a impressão de que o plano da empresa é, na verdade, melhorar o seu próprio mecanismo de busca nos próximos anos.

Cidade britânica lança 'cartão do direito de morrer' 

BBC Brasil


A cidade britânica de Salford, ao noroeste da Inglaterra, está oferecendo aos moradores um cartão que possibilita a qualquer pessoa recusar tratamento em uma emergência médica.

Intitulado Advance Decision to Refuse Treatment (ADRT), (Decisão Antecipada de Recusar Tratamento), o cartão está disponível em bares, agências bancárias, bibliotecas e até em algumas igrejas.

A intenção é que, caso o portador perca a capacidade de tomar decisões como conseqüência de um acidente ou doença, o cartão possa servir para instruir os médicos a evitar o tratamento e a tentativa de recuperação.

Além disso, quem carregar o cartão deve deixar uma declaração detalhada com parentes, amigos ou com o médico da família para que, quando encontrado, os médicos possam saber exatamente como agir, segundo as vontades do portador.


Críticas

Mais conhecido como "cartão do direito de morrer", a novidade ganhou adeptos e críticos na região.

Para aqueles que apóiam o uso do cartão, o novo instrumento é um modo prático de garantir os direitos estipulados no Ato de Capacidade Mental, aprovado em 2007. A legislação prevê que adultos possam planejar diretrizes avançadas sobre os tipos de tratamento a que não querem ser submetidos caso percam a capacidade de decisão.

No entanto, para os críticos, o cartão é uma espécie de atalho para a eutanásia e a novidade pode apressar a decisão de pessoas que não entenderam de forma completa todas as questões envolvidas nestes casos.

O médico Andrew Fergusson, da Sociedade Médica Cristã, afirma que os pacientes devem ter mais autonomia do que antigamente, mas tem receio do que o uso do cartão possa significar para os médicos, que podem ser forçados a trabalhar de "mãos atadas".

Fergusson alerta ainda que o uso de um cartão dizendo "pare" pode levar o médico a mudar o ritmo em uma situação de emergência, o que poderia afetar a tomada de decisão.

A Prefeitura de Salford, que disponibiliza os cartões, afirma que está apenas tornando a informação disponível em locais públicos para que as pessoas possam tomar suas próprias decisões.

As autoridades locais afirmam ainda que as decisões envolvidas no uso do cartão não estão relacionadas apenas com a morte, mas incluem preferências sobre tratamentos e cuidados desejados pelos pacientes.

Idéia

Apesar de ser disponibilizado pela prefeitura local, o "cartão do direito de morrer", foi criado a partir da idéia de uma mulher, que prefere não ser identificada.

Ela trabalha com assistência social e é mãe de um filho que sofre de problemas de saúde mental.

A idéia, no entanto, não é nova. O grupo Dignity in Dying (Dignidade ao Morrer, em tradução livre), que promove o direito dos pacientes no final da vida, também oferece um cartão semelhante aos associados que optam por registrar suas decisões com o grupo.

Uma das usuárias é a assistente de enfermagem Jo Cartwright, de 23 anos. Ela começou a usar o cartão em 2007, depois de registrar suas decisões com o grupo.

Segundo a opção de Cartwright, qualquer médico que encontrá-la incapacitada e saber que há pouca chance de recuperação completa não deve dar nenhum medicamento que prolongue sua vida.

“Não quero ser mantida viva e essa é minha opção”, disse.

Apesar de ainda jovem, ela corre um risco grande de enfrentar uma emergência médica. No ano passado, Cartwright foi para um hospital em emergência com um ataque de pancreatite – uma espécie de inflamação que é fatal em 25% dos casos e que pode voltar a acontecer.

“Eu tenho medo da idéia de ter uma doença terminal ou um acidente que possa me deixar fisicamente viva, mas sem a possibilidade de viver minha vida de forma independente e com a qualidade que considero aceitável”, concluiu.

terça-feira, maio 20, 2008

Indice de hoje 

- Un láser genera temperaturas como las del Sol para buscar nuevas formas de energía (El Mundo, Madrid)
- La NASA capta la mayor explosión estelar a 16 años luz de la Tierra (El Mundo, Madrid)

Un láser genera temperaturas como las del Sol para buscar nuevas formas de energía 

El Mundo (Madrid)
por ÁNGEL DÍAZ


MADRID.- Uno de los rayos láser más poderosos del mundo, ubicado en el condado inglés de Oxfordshire, acaba de calentar una capa de materia del grosor de un cabello humano a temperaturas como las que se dan en el centro del Sol.

Para ello, ha sido necesario generar una potencia de un petawatio, es decir, 1 elevado a 15 watios (o 1 seguido de 15 ceros). Durante la pequeña fracción de segundo que duró la prueba, se concentró la potencia equivalente a 100 veces el sistema éléctrico mundial, y la materia calentada permaneció en estado sólido el tiempo suficiente para ser analizada con rayos X y mostrar condiciones similares a las que se dan en supernovas o el corazón de las estrellas.

Hasta ahora, se había conseguido superar el petawatio de potencia en alguna ocasión, pero sólo se habían calentado capas de materia con grosores menores a un micrometro (la millonésima parte de un metro).

Ahora, el láser 'Vulcan', del Appleton Rutherford Laboratory, ha logrado calentar a 10 millones de grados Kelvin una capa de varios micrones, no superior a un cabello humano pero lo bastante grande como para representar una diferencia fundamental en el escurridizo mundo de los átomos.

El experimento sólo ha durado un picosegundo (o 10 elevado a la menos 12), pero sus autores consideran que ha servido para dar "un paso más" hacia la energía atómica de fusión mediante calentamiento por láser.

La idea, que aún estaría muy lejos de ser una realidad, consiste en usar estos poderosos haces de luz para generar tanto calor como el que hay en el corazón de las estrellas, donde la fusión atómica ocurre de forma natural.

En el interior del Sol, gracias a las tensiones gravitatorias a las que está sometida la materia, una temperatura como la que se acaba de lograr es suficiente para generar reacciones de fusión, que a su vez liberan gran cantidad de energía. Pero en la Tierra aún harían falta tempraturas 10 veces mayores, de unos 100 millones de grados Kelvin.

Harían falta temperaturas 10 veces mayores a la lograda para obtener la fusión de átomos de hidrógeno

La fusión, al contrario que la fisión que ahora emplean muchas centrales eléctricas, no deja residuos radiactivos, y podría usar como combustible pesadas formas de hidrógeno que abundan en los mares.

De hecho, se calcula que de un kilómetro cúbico de océano se podría extraer el equivalente energético a todas las reservas mundiales de petróleo.

Sin embargo, el método de fusión en cuya viabilidad más confían los expertos es el de usar imanes superconductores, como en la instalación del Iter que se está construyendo en Cadarache (Francia).

No obstante, también se ha propuesto construir un láser aún más potente que el 'Vulcan', que se llamaría 'Hiper' y podría servir para investigar más a fondo esta clase de fusión. El reciente experimento es uno de los que habrán de llevarse a cabo para demostrar sus principios científicos.

La NASA capta la mayor explosión estelar a 16 años luz de la Tierra 

El Mundo (Madrid)
Recreación artística de la explosión estelar registrada por la nave 'Swift' en abril. (Foto: NASA)


MADRID.- El satélite 'Swift' de la NASA acaba de captar la mayor explosión estelar registrada hasta la fecha, según ha informado la agencia espacial.

Fue tal su dimensión que el destello, captado el pasado 25 de abril, tiene una potencia equivalente a miles de erupciones solares. De hecho, fue tan fuerte que hubiera sido visible al ojo humano en el cielo nocturno, pese a no hallarse en nuestro sistema planetario.

La explosión pertenece a la estrella 'EV Lacertae', una 'enana roja' (estrella poco común en el universo que tiene una luminosidad equivalente a la centésima parte de la del Sol y una tercera parte de su masa). A una distancia de 16 años luz, esta estrella es uno de los vecinos estelares más cercanos a la Tierra, aunque generalmente, gracias a su poca luminosidad, no es perceptible a simple vista para el ojo humano.

La científica de la NASA Rachel Osten ha explicado que, a pesar de ser una pequeña y fría estrella, emitió una explosión "monstruosa". Este astro, además, tiene el récord de explosiones, aunque la última percibida "ha sido sin duda la más importante". Esta experta también ha "pueden acabar con la atmósfera de los planetas habitables.

De hecho, el satélite 'Swift' captó la explosión pero ésta era tan brillante y fuerte que los telescopios se desactivaron por razones de seguridad. La estrella permaneció brillante durante ocho horas antes de volver a su estado normal.

'EV Lacertae' tiene una edad estimada de 100 millones de años (relativamente joven), rota una vez cada cuatro días (es más rápida que el Sol) y en sus campos magnéticos se genera una fuerza 100 veces más poderosa que la del Sol.

segunda-feira, maio 19, 2008

En toute discrétion, les voitures de Google filment déjà plusieurs villes européennes 

Le Temps (Genève)
por Anouch Seydtaghia


«J'ai tout de suite vu qu'il s'agissait d'une voiture de Google (GOOG). Je suis immédiatement monté dans mon bureau pour aller chercher mon appareil photo. L'un de mes collègues a essayé de parler avec les personnes de Google, mais elles n'étaient pas bavardes...». Peter Sayer, responsable du bureau parisien de IDG News Service, fait partie des quelques personnes qui ont vu ces curieuses voitures, apparemment toutes des Opel Corsa. Certaines arborent un logo «Google» sur leurs portières, d'autres pas. Mais toutes possèdent sur leur toit un système perfectionné de caméra, permettant de prendre des clichés sur presque 360 degrés.

Des voitures similaires parcourent les Etats-Unis depuis début 2007. Aujourd'hui, leurs clichés sont disponibles via le service «Street View» de Google, qui permet de parcourir sur Internet des villes entières en photo. Tous les clichés, mis bout à bout, offrent la possibilité de se balader dans une cité en trois dimensions sans quitter son ordinateur. Google a pris ces images en coordination avec un GPS.

Lancé en juin 2007 aux Etats-Unis, «Street View» a suscité de nombreuses réactions. L'on a notamment pu voir un homme sortant d'un sex-shop, un autre quittant un appartement en sautant par la fenêtre, ou encore une femme prenant un bain de soleil quasi nue. La semaine passée, Google a fait un geste de taille en annonçant qu'il allait flouter le visage des personnes photographiées dans la rue (voir la photo ci-contre). La firme a annoncé qu'elle voulait franchir ce pas depuis longtemps.

Mais cela n'a pas empêché Peter Hustinx, contrôleur européen de la protection des données, de réagir. Il a affirmé la semaine passée que Google risquait «de sérieux problèmes» s'il ne se conformait pas à la législation européenne, qui est par ailleurs proche de celle de la Suisse (lire ci-contre).

Google assure qu'il se conformera aux lois locales. «Nous ne lancerons «Street View» dans de nouveaux pays que si nous sommes certains d'être en règle, explique Matthias Graf, porte-parole de Google en Suisse. Il est possible que les versions lancées en Europe soient ainsi différentes de celles aux Etats-Unis. La protection de la sphère privée est très importante pour nous.»

Google ne communique pas de date de lancement pour «Street View» ni pour l'Europe, ni pour la Suisse. Des voitures ont-elles déjà commencé à prendre des clichés en Suisse? «C'est possible», répond simplement Matthias Graf.

Pendant ce temps, Google avance à grands pas dans l'intégration de ses services. Jusqu'à présent, «Street View» était disponible uniquement via Google Maps. Depuis mi-avril, le service est aussi lié à Google Earth, ce qui permet de naviguer encore plus facilement dans des villes en trois dimensions. De plus, la firme permet aussi de définir des itinéraires en utilisant «Steet View», de manière à mieux prévisualiser un trajet en voiture, par exemple.

La prochaine étape sera peut-être l'utilisation de «Street View» sur un iPhone, l'appareil permettant déjà un accès direct à Google Maps.



Des soucis en Suisse
Anouch Seydtaghia

L'arrivée des voitures de Google équipées de caméra inquiète aussi en Suisse. «Le fait de prendre un grand nombre de photos de personnes dans un espace public pose déjà problème, explique Daniel Menna, porte-parole du préposé fédéral à la protection des données. Le fait de les publier ensuite sur Internet contrevient également à la loi sur la protection des données.»

Que penser du floutage des visages débuté par Google? «Il nous paraît insuffisant, car vous pouvez encore reconnaître les personnes par leurs habits, par exemple», poursuit Daniel Menna. Le préposé fédéral à la protection des données pourrait prendre contact avec la firme pour discuter de ces problèmes et émettre des recommandations.

A noter que la loi suisse et les lois européennes sont extrêmement proches sur ce sujet.

domingo, maio 18, 2008

La especulación que se esconde tras el alza de los alimentos 

El Mundo (Madrid)
por JORGE PLANELLÓ


MADRID.- Imagine un mercado de abastos en el que, además de los compradores habituales, hubiese clientes dedicados a vender y comprar productos sin salir del recinto, con el único objetivo de conseguir un precio mejor en el siguiente puesto y sacar beneficio. Esta situación se da en el mercado de futuros de alimentos de Chicago, que influye en los precios de los establecimientos del barrio pese a su lejanía.

Los expertos recomiendan remontarse a este lugar, al que acuden proveedores de todo el mundo a adquirir materias primas como arroz o trigo, para comprender mejor la espectacular subida de los alimentos en los últimos tiempos. Según refleja el Índice de precios elaborado por la Organización de Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO), la subida media fue del 36% en 2007, en comparación con el 14% de 2006 y el 2% de 2005.

Felipe Arrizubeta, analista de Banif, señala que "hay un factor especulativo importante en el precio de los alimentos" en este primer eslabón de una cadena de transmisión que finaliza en cada casa. En otras palabras, hay un creciente número de inversores que no tienen la intención de hacerse con toneladas de arroz ni de plátanos, y que hacen sus operaciones de compra y venta dentro de unos plazos determinados.

Varios factores han incrementado el atractivo del mercado de los alimentos para invertir, como también ha sucedido en el caso del petróleo. Entre ellas están la volatilidad asentada en las Bolsas de todo el mundo, pero también que la divisa de referencia, el dólar, esté debilitada, lo que permite comerciar con estas materias primas a mejor precio. Eduardo Bolinches, director de Bolsacash.com, explica que mientras la Reserva Federal continúe con su estrategia de bajar tipos -que empuja la divisa a la baja- y "haya sobredemanda de dólares, se producirán subidas de materias primas".

El creciente interés de los inversores añade más presión sobre los precios que tendrán que pagar los proveedores, lo que a su vez fuerza a que las empresas traten de cubrirse frente a estos mayores costes especulando directamente en este mercado, explica.

Arrizubeta afirma también que "muchos fondos de inversiones están apostando por los alimentos". Son soberanos y operan con el propósito de "asegurar la producción agrícola" de su país, como sucede con los Emiratos Árabes Unidos, que "a través de su fondo está comprando granjas y tierras en Pakistán", añade.
¿Bajarán los precios?

Este experto no cree que se trata de una burbuja que vaya a explotar de un momento a otro y señala que hay razones que justifican parte del alza de los precios. Además del "un factor especulativo importante hay un efecto estructural", entre los que destacan la creciente demanda de países emergentes o el que "buena parte de la producción se destine a biocombustibles" para satisfacer las mayores necesidades energéticas. Es por ello que la FAO afirma que los precios permanecerán altos pese a que, en el caso del arroz, predice cosechas récords.

Eso no significa que no se produzca un ajuste, aunque en su opinión se dará más como como una desaceleración de las subidas que con un descenso de los precios. "A medio plazo, en torno a 6 meses, va a seguir la subida de los alimentos, pero no al nivel de 2007. A largo plazo, también continuará" sostenida por el creciente consumo en todo el mundo.

A ello se suma que cada vez más países optan por medidas proteccionistas para salvaguardar su mercado de las fuertes subidas, lo que resulta en una mayor presión en el resto del mundo. Así lo ha hecho Vietnam, que ha decidido limitar sus exportaciones de arroz con el fin de garantizar el abastecimiento interno y de esta forma mantener bajo control los precios.

La leve caída del índice de precios de la FAO en abril de este año ha abierto un hueco a la esperanza. Incluso en el mercado de derivados, el precio del trigo "de febrero a abril ha bajado un 40%". Pero no resultará fácil que este descenso se refleje en los supermercados. El recorte de los precios no se traslada forma inmediata porque los proveedores quieren "cubrirse frente a posibles pérdidas" a corto plazo.

sexta-feira, maio 16, 2008

Indice de hoje 

- Interior de Marte é mais frio do que se pensava (Folha de S. Paulo, Brasil)
- Josef Ackermann fait le «mea culpa» des banques (Le Temps, Genève)

Interior de Marte é mais frio do que se pensava 

Folha de S. Paulo (Brasil)


As observações de Marte feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter revelaram que a crosta e o manto superior do planeta são mais rígidos e frios do que se pensava, informou o JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa (agência espacial norte-americana).

A descoberta sugere a existência de água em forma líquida sob a superfície, possibilitando a existência de organismos vivos que poderiam viver em zonas mais profundas do que se poderia suspeitar, explicou a Nasa, em comunicado.
AP/Nasa
Imagem de marte tirada pelo telescópio Hubble; crosta e manto superior de Marte são mais rígidos e frios do que se pensava
Imagem de marte tirada pelo telescópio Hubble; crosta e manto superior de Marte são mais rígidos e frios do que se pensava

"A rochosa superfície de Marte não cede sob o peso da camada de gelo do pólo norte", declarou Roger Phillips, cientista do Instituto Southwest de Pesquisas, em um relatório publicado pela revista "Science".

"Isto faz com que o interior do planeta seja muito mais rígido e, portanto, mais frio do que achávamos antes", afirmou.

A sonda Phoenix da Nasa aterrissará no dia 25 deste mês em uma zona próxima ao pólo norte marciano para estudar a água que se encontra sob a superfície do planeta, assim como para analisar sua estrutura geológica.

"Nas nossas primeiras análises dentro da calota polar usando o radar do Mars Reconnaissance Orbiter podemos ver claramente formações de material congelado que traçam a história climática de Marte", explicou Jeffrey Plaut, cientista do JPL, acrescentando que "o radar abriu um novo caminho para estudar o passado de Marte".

O comunicado do JPL revelou que as imagens enviadas pelo Mars Reconnaissance Orbiter mostram um limite plano entre a camada de gelo e a crosta rochosa. Na Terra, o peso de uma camada de gelo similar teria causado um deslocamento dessa superfície --o fato de isso não ter ocorrido em Marte significa que sua camada exterior, ou litosfera, deve ser muito grossa e fria, afirma o JPL.

"A litosfera de um planeta é a parte rígida. Na Terra, a litosfera é a parte que se racha durante um terremoto", explicou Suzanne Smrekar, subdiretora científica do projeto do Mars Reconnaissance Orbiter do JPL. "A capacidade de seu radar de ver através da camada de gelo e determinar que não existe uma deformação da litosfera nos dá pela primeira vez uma idéia das temperaturas no interior de Marte", acrescentou.

Segundo o JPL, a descoberta de que a litosfera marciana é muito mais grossa significa que a água líquida debaixo da superfície teria de estar em zonas muito mais profundas.

Josef Ackermann fait le «mea culpa» des banques 

Le Temps (Genève)

Pour Josef Ackermann, les pertes n’ont pas été socialisées. (photo: Keystone)
SYMPOSIUM. Invité à Saint-Gall, le patron de Deutsche Bank reconnaît la responsabilité des acteurs financiers dans la crise actuelle.

por Emmanuel Garessus, Saint-Gall


«Nous vivons l'ère du mea culpa», ironise Martin Wolf, éditorialiste au Financial Times, après le discours de Josef Ackermann, président de Deutsche Bank et de l'Institute of International Finance. «Est-ce qu'il aurait tenu les mêmes propos il y a un an?» ajoute-t-il, à l'occasion, ce jeudi, du 38e Symposium de Saint-Gall, placé sous le titre «Capitalisme global-valeurs locales».

Jo Ackermann a accepté les critiques sur le manque de transparence, le besoin de relèvement des fonds propres, le développement d'une culture du risque à tous les niveaux. Il a reconnu que l'acceptation du capitalisme décline dans le monde.

En revanche, il est faux d'affirmer que l'on a privatisé les profits et socialisé les pertes, s'est défendu le Suisse. Les bénéfices de l'explosion de la finance ont été taxés jusqu'à 36% selon les pays, donc socialisés. La société a bénéficié d'emplois solides et bien rémunérés. Et quand l'Etat est intervenu durant la crise, il n'a pas protégé des banquiers avides d'argent, mais évité une crise plus profonde.

D'ailleurs l'instabilité est inhérente au système, a poursuivi le banquier. Les marchés financiers sont par nature ouverts au comportement moutonnier, aux bulles et aux crises. C'est pourquoi il faut intervenir. Et le banquier d'applaudir le travail des ministres des Finances et des banquiers centraux.

Pour les banques, la meilleure mesure de prévention reste d'augmenter leur capacité bénéficiaire, de se diversifier, de revoir leur culture du risque et leurs modèles, explique Josef Ackermann. Les normes comptables basées sur la valeur correcte («fair») sont aussi à revoir. Par exemple, le bilan de Deutsche Bank atteint 1500 milliards d'euros selon les normes US Gaap, mais 2300 milliards d'après les règles internationales IFRS.

Le secteur public porte aussi sa part de responsabilités, selon le banquier. La réglementation actuelle est inadaptée. Si la nouvelle, dite Bâle II, avait été en place, les dégâts seraient moins sévères. Et le laxisme monétaire a amplifié la hausse des actifs immobiliers et financiers.

Salaires incontrôlables

Toutefois, «il n'est pas sûr que les systèmes de rémunération aient contribué aux excès», selon le banquier. Il s'agira certes de mieux les aligner en fonction des intérêts des actionnaires et de l'entreprise. Mais ce n'est pas à l'Etat d'intervenir.

Martin Wolf a été beaucoup plus sceptique. Un nouveau capitalisme financier a été mis en place ces dernières décennies. La finance a vu sa taille tripler en quelques années. Aujourd'hui, «le système n'a pas passé le test», selon l'éditorialiste. «Mais ce n'est pas la fin du monde», s'est-il empressé d'ajouter. Une nouvelle réglementation va se mettre en place. Ainsi «nous pourrons réduire la fréquence des crises, mais les crises sont naturelles».

Enfin, Martin Wolf, très critique sur les salaires versés dans la City, ne croit pas que la réglementation puisse obliger les financiers à adopter un mode de rémunération plus raisonnable. A son avis, ils trouveront toujours un moyen de contourner les règles.


Le capitalisme est moins accepté
Emmanuel Garessus


Pascal Couchepin, président de la Confédération, a vanté jeudi à Saint-Gall le système libéral. C'est un modèle incompatible avec un système répressif, car il suppose que l'information circule. Le capitalisme s'est imposé, mais son acceptation a diminué, s'est inquiété Josef Ackermann, président de Deutsche Bank. La suprématie de l'Occident est également en déclin. «Beaucoup le ressentent comme une menace», a-t-il déclaré.

Allez dire aux Chinois après la crise financière qu'il faut reprendre «notre modèle de capitalisme» alors que c'est par la non-intégration de plusieurs pays émergents au système financier que l'économe mondiale a peu souffert, a expliqué Martin Wolf, éditorialiste au Financial Times. «Nous avons mal vendu les avantages du capitalisme et notre système de formation a échoué. Il n'a pu offrir le savoir requis pour rester compétitif dans un environnement global et en perpétuel changement», a conclu Josef Ackermann.

quarta-feira, maio 14, 2008

Einstein definió en una carta la religión como la «superstición más infantil» 

ABC (Madrid)
por EMILI J. BLASCO. CORRESPONSAL LONDRES.

Creyentes y no creyentes se han disputado a Albert Einstein, quien si bien estaba distanciado de su religión judía, en ocasiones hizo referencia al concepto de Dios. Sus aforismos de que «la ciencia sin religión es coja, la religión sin ciencia es ciega» y «Dios no juega a los dados» parecen presentar a un científico posiblemente agnóstico en cuanto a sus creencias, pero desde luego no a un ateo combativo.

Una carta poco conocida de Einstein, que sale ahora a subasta después de casi cincuenta años de haber sido escrita, arroja algo más de luz sobre su opinión de la religión. «Para mí, la palabra Dios no es más que la expresión y el producto de la debilidad humana; la Biblia, una colección de leyendas honorables pero todavía primitivas, que sin embargo son bastante infantiles. Ninguna interpretación por sutil que sea puede cambiar esto», escribió al filósofo Eric Gutkind en 1954, un año antes de morir. «Para mí -añadía la carta-, la religión judía, como todas las demás religiones, es una encarnación de las supersticiones más infantiles».

Sale a subasta en Londres

El texto, escrito en alemán, ya salió a la venta justo tras la muerte del inventor de la teoría de la relatividad, pero desde entonces ha permanecido en las mismas manos, sin ser apenas conocido por los estudiosos de Einstein, por lo que no aparece citado en las principales obras de referencia sobre el premio Nobel. La casa de subastas Bloomsbury de Londres espera que la carta sea adjudicada mañana por un precio de 10.000 euros.

Albert Einstein nació en 1879 en Alemania, en el seno de una familia judía. Fue a una escuela primaria católica y recibió instrucción privada sobre el pensamiento y la religión judíos. Según la carta que ahora sale a subasta, durante su vida se sintió «feliz» de ser judío, pero no veía nada propio de «escogidos» por Dios entre quienes forman parte del llamado pueblo elegido.

terça-feira, maio 13, 2008

El precio del arroz no bajará pese a la producción récord prevista para 2008 

ABC (Madrid)
por MAITE VÁZQUEZ DEL RÍO

La cosecha del arroz de 2008 será la más grande de toda la historia de este cereal, según confirmó ayer la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO). Sin embargo, su precio, que ha subido un 76% entre diciembre de 2007 y abril de 2008, no bajará a corto plazo. La razón es que esta histórica producción no se recolectará hasta finales de año, a lo que se suma que está previsto que las existencias almacenadas por los exportadores van a disminuir significativamente, además de que países como Irán, Arabia Saudí, Nigeria y Senegal volverán a acudir al mercado internacional a comprar arroz.

Según el informe de la FAO, para 2008 se espera que la producción mundial de este cereal aumente un 2,3%, hasta alcanzar el récord de 666 millones toneladas, puesto que las expectativas son buenas en la mayoría de las regiones productoras.

Incluso esta cifra podría verse mejorada si se añaden los recientes incentivos para aumentar la superficie de cultivo en los países productores de Asia, África e Iberoamérica, ante las dificultades detectadas en los últimos meses.

No obstante, el organismo internacional advierte que estas previsiones se podrían ver afectadas por los desastres causados por el ciclón en Myanmar, registrado en plena recolección de la cosecha «seca», región considerada el «granero alimentario». El ciclón ha destruido cosechas enteras, además de anegar arrozales, almacenes y reservas de arroz. Los precios han subido en la región casi un 50% desde entonces. La FAO no descarta que Myanmar se vea obligado a exportar arroz de Vietnam y Tailandia, lo que «podría suponer una mayor presión en los precios mundiales».

Las mejores cosechas

Las previsiones de este organismo apuntan a que la producción de arroz en Iberoamérica y el Caribe crezca un 7,4% (hasta alcanzar los 26,2 millones de toneladas en 2008). Se esperan grandes cosechas, sobre todo, en Argentina, Bolivia, Brasil, Colombia, Uruguay y Venezuela. Sólo en Asia las previsiones apuntan a 605 millones de toneladas, procedentes de Bangladesh, China, Filipinas, Tailandia y Vietnam.

Y en África está previsto un incremento de la producción del 3,6% (23,2 millones de toneladas), destacando sobre todo la cosecha prevista para Costa de Marfil, Egipto, Ghana, Guinea, Mali y Nigeria. Sin embargo, hay zonas donde las previsiones son negativas. Este es el caso de Australia, al igual que en Estados Unidos y los países productores de la Unión Europea, donde la competencia en el cultivo de otros cereales, cuyos precios también se han elevado considerablemente, podría provocar un descenso de la producción.

Por lo que respecta a los precios, la FAO sólo cree que se podrán reducir si se suavizan las restricciones sobre las exportaciones de los próximos meses, que fueron fijadas por la mayoría de los países productores para evitar la escasez de comida en su propio territorio.

57,3 kilos por persona al año

Por lo que respecta al consumo, la FAO prevé un crecimiento del 0,5%, hasta los 57,3 kilos al año por persona. A pesar de los elevados precios de este cereal, matiza la organización, «parece que los consumidores se alejan de las comidas más caras, en particular de la carne y los productos cárnicos».

La FAO concluye explicando que se ha llegado a esta situación porque se «han ignorado» las limitaciones de este sector en las dos últimas décadas, entre las que menciona la escasa inversión en el sector agrícola, la reducción de los fondos para investigación en este sector, el estancamiento de la productividad y la migración desde las zonas rurales a las ciudades.

segunda-feira, maio 12, 2008

El prodigioso cerebro de Alia 

ABC (Madrid)
por JOSÉ MANUEL NIEVES


Según el Libro Guinness de los Récords, el pasado 19 de febrero Alia Sabur se convirtió, a los 18 años y 362 días de edad, en la profesora universitaria más joven del mundo. Desde esa fecha, la muchacha imparte clases de Física en el departamento de Tecnologías de Fusión Avanzada de la Universidad surcoreana de Konkuk. Nada extraño, por otra parte, para alguien que se graduó en la universidad (en la Stony Brook de Nueva York), a los 10 años, se licenció en Matemáticas Aplicadas al cumplir los 14 (obteniendo la calificación de Summa cum Laude) y que al cumplir los 17 ya había realizado importantes aportaciones a la ciencia en el campo de la Física de Nuevos Materiales, en concreto sobre las bases teóricas para el desarrollo de una nueva generación de sondas de investigación médica.

Neoyorquina de nacimiento, de madre norteamericana y padre iraní, Alia Sabur desbanca así un récord que llevaba imbatido 291 años, en manos del físico escocés Colin Maclaurin, que se convirtió en profesor de matemáticas de la Universidad de Aberdeen poco después de cumplir los 19, en el año 1717.

Pero la física aplicada no es la única habilidad de esta joven que también es cinturón negro de taekwondo. De hecho, lleva apareciendo en los medios de comunicación desde el momento que aprendió a leer, cosa que hizo a los 8 meses de edad. Y si bien es verdad que es la persona más joven que ha recibido premios de la NASA o del Departamento de Defensa de EE.UU, también lo es que fue una «niña prodigio» de la música. Considerada desde su más tierna infancia como una gran maestra del clarinete, a los 11 años ya había tocado en importantes orquestas y dado recitales.

¿Su secreto? Aparte de una mente privilegiada, su capacidad de mantener intacta la curiosidad infantil. «Yo sólo quiero saber cómo funcionan las cosas», afirma en una reciente entrevista. El año pasado, mientras Alia reflexionaba sobre el rumbo a seguir (es decir, antes de trasladarse a enseñar a Corea del Sur), quedó impresionada por los devastadores efectos del huracán Katrina y decidió ayudar, a su manera, dando clases de Física en la única institución que mantuvo las actividades lectivas durante la catástrofe, la Southern University de Nueva Orleans.

Curiosa circunstancia que Alia fuera lo suficientemente adulta para impartir clases en la universidad, pero no lo bastante para salir a tomar una copa con los demás profesores después de clase. Un último apunte. Nadie sabe a ciencia cierta cuál es el cociente intelectual de esta joven prodigiosa. Cada vez que se ha intentado medirlo, sus valores se han salido, sin excepción, de las tablas existentes.

terça-feira, maio 06, 2008

L'Inde veut interdire la spéculation sur les vivres 

Le Temps (Genève)
por Ram Etwareea


L'Inde pourrait interdire le marché à terme de plusieurs produits alimentaires. C'est ce qu'a laissé entendre lundi son ministre des Finances Palaniappan Chidambaram dans le cadre de la conférence annuelle de la Banque asiatique de développement (BAD) qui a lieu à Madrid. «A tort ou à raison, la population pense que la spéculation fait grimper les prix. Nous ne pouvons pas ignorer ce sentiment», a-t-il déclaré.

Allié dans le gouvernement de coalition, le Parti communiste indien exige en réalité des mesures contre les spéculateurs responsables de la flambée des prix et de l'inflation. Sa demande concerne plusieurs produits dont l'huile et le sucre. Le gouvernement a banni le marché spéculatif du riz et du blé déjà l'an dernier.

«Une telle mesure ne fera pas descendre les prix, a déclaré Sharad Joshi, membre d'une commission chargée par le gouvernement d'étudier les conséquences des marchés à terme sur les prix des denrées alimentaires. L'Etat devrait prendre des mesures pour augmenter l'offre.» Cette commission n'a en effet pas recommandé la fermeture des marchés à terme. Pour le Fonds monétaire international (FMI), les denrées alimentaires ne font pas vraiment l'objet de spéculation. «Il n'y a pas de marché mondial, mais surtout des marchés nationaux ou régionaux, notamment en ce qui concerne le riz», explique Charles Collyns du Département de la recherche. Du reste, le FMI prévoit une baisse de prix du riz, du blé, du soja et du maïs dès la fin de cette année.

Par contre, selon Charles Collyns, le prix du pétrole qui a une forte incidence sur les prix agricoles est sans doute influencé par la spéculation. «Sinon, nous ne pourrions pas expliquer la hausse depuis le début de l'année alors que tout indique que l'économie mondiale tend vers un ralentissement», explique-t-il.

Deux milliards de personnes

Il n'empêche que la flambée des prix est une catastrophe pour au moins deux milliards de personnes survivant avec moins de deux dollars par jour. «Un milliard d'Asiatiques au pouvoir d'achat laminé sont menacés de faim et de malnutrition», a affirmé lundi Haruhiko Kuroda, président de la BAD.

Toujours lundi, des émeutes de la faim se sont poursuivies pour protester contre l'inflation, notamment au Nigeria et en Somalie. Au moins cinq personnes ont été tuées à Mogadiscio lorsque les forces de l'ordre ont tiré sur la foule.

quinta-feira, maio 01, 2008

"Bússola natural" das aves está nos olhos, sugere estudo de bioquímicos 

Folha de S. Paulo (Brasil)
por RAFAEL GARCIA


É improvável que uma pessoa descubra para que lado fica o norte apenas olhando ao seu redor, mas um grupo de bioquímicos acaba de mostrar que aves migratórias provavelmente possuem essa habilidade. Já se sabia, na verdade, que algumas delas conseguem distinguir os pontos cardeais, mas ninguém sabe bem explicar como elas fazem isso. Um experimento de britânicos e americanos mostrou agora que é bem possível que o segredo esteja nos olhos.

O que os cientistas fizeram, na verdade, foi construir uma "bússola química", uma molécula cujas propriedades se alteram quando é submetida ao campo magnético da Terra. Em estudo na edição de hoje da revista "Nature", eles descrevem, pela primeira vez, como uma estrutura orgânica tão pequena pode funcionar.

A nova molécula sintética é parecida com a clorofila, que absorve a luz para gerar a energia química das plantas, mas tem mais uma propriedade: a intensidade da energia que ela gera muda quando ela está alinhada com um campo magnético, como o da Terra.

Essa possibilidade já havia sido teorizada, mas ninguém punha muita fé que uma molécula orgânica pudesse responder ao magnetismo terrestre, que é bem mais fraco do que o de um ímã de geladeira. Os pesquisadores mostraram que, na nova "bússola química", quando uma quantidade de luz é absorvida, um elétron migra de uma ponta para a outra e depois volta, gerando uma tênue corrente elétrica.

"No olho de um pássaro, onde é possível que isso ocorra, um material de coleta [de luz] diferente provavelmente faz isso, mas não se sabe ainda exatamente qual", disse à Folha o bioquímico Devens Gust, da Universidade do Estado do Arizona, um dos autores do estudo. "Há evidências de que um material chamado criptocromo, um pigmento protéico achado tipicamente nos olhos de aves, possa fazer o mesmo tipo de transferência de elétrons da nossa molécula."

Se conectada a um neurônio, uma bússola química poderia repassar sua informação diretamente para o cérebro.

O trabalho de Gust e de seus colegas deu força à teoria que estava perdendo espaço para uma outra hipótese --a de que o bico das aves possui partículas magnéticas que servem como pequenas bússolas tradicionais. "Mas pode ser que os pássaros usem ambos os mecanismos", diz Gust.

O estudo, publicado hoje na revista "Nature", deve gerar um interesse pelo criptocromo. Se não for ele quem representa a "bússola química" nos animais, os biólogos devem então começar a procurar a molécula certa. O grupo de Gust diz que tentará criar uma molécula com aparência menos sintética, mais parecida com aquilo que efetivamente deve ser a rosa-dos-ventos das aves migratórias.

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