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sábado, setembro 30, 2006

"Deinococcus radiodurans", la bactérie qui ressuscite 

Le Monde (Paris)
por Hervé Morin

Il y a tout juste cinquante ans, une étrange bactérie était découverte fortuitement par l'Américain Arthur Anderson. Celui-ci, après avoir irradié une boîte de corned-beef pour y tuer toute forme de vie, avait retrouvé son contenu avarié, signe d'activité microbienne. Intrigué, il mit en évidence la présence de ce qu'il baptisa Deinococcus radiodurans, soit une "étrange baie capable de résister aux radiations".

Cette bactérie, qui supporte des niveaux d'irradiation plusieurs milliers de fois supérieurs aux doses mortelles pour tout autre organisme, fascine depuis lors les chercheurs. Quel est donc le mécanisme de réparation de l'ADN qui lui permet de "ressusciter" après irradiation ou dessication ? Une explication est proposée sur le site Internet de Nature par une équipe franco-croate dirigée par Miroslav Radman (Paris-5-Inserm, institut des sciences du vivant de Split).

A ce jour, pas moins de six mécanismes de réparation des chromosomes de la bactérie ont été avancés. "Notre étude les exclut tous les six", assure Miroslav Radman. Celui qu'il a imaginé nécessite au moins deux copies du patrimoine génétique de la bactérie. Il se trouve que le bagage héréditaire de D. radiodurans, composé de molécules d'ADN circulaires - dont deux chromosomes -, est présent en de nombreux exemplaires (6 à 8) dans chaque individu.

En cas de bombardement par des rayons gamma, par exemple, ces chromosomes sont dégradés en des milliers de fragments d'ADN. Ces fragments peuvent ensuite se réassembler, car certaines portions sont complémentaires. "Un peu comme si on avait les séquences ABCD et CDEF, pour former ABCDEF", explique Miroslav Radman. Ainsi, de façon contiguë, de grands brins d'ADN s'assemblent rapidement. L'activité cellulaire est alors intense.

VERS DES PLANÈTES STÉRILES

Mais une seconde étape est nécessaire, car il faut boucler la boucle, reconstituer les anneaux des chromosomes. "C'est là qu'intervient une protéine spécialisée dans la réparation des erreurs de copie de l'ADN, baptisée RecA", explique Suzanne Sommer, de l'institut de génétique et microbiologie (CNRS-CEA-Paris-Sud). La chercheuse précise que des questions restent ouvertes, comme celle de savoir comment cette réplication massive d'ADN est enclenchée.

Miroslav Radman espère désormais voir si d'autres organismes, capables de résister au dessèchement, ne ressuscitent pas par des moyens similaires. Prochain cobaye, un rotifère, sorte d'animalcule vivant dans les flaques d'eau, résistant à la dessiccation et aux radiations. Son article évoque aussi des perspectives du côté de la médecine régénérative. "Les chercheurs sont aussi là pour rêver", se défend-il. Un autre songe ? " Deinococcus ferait un parfait candidat comme ambassadeur pour ensemencer des planètes stériles", avance-t-il.

sexta-feira, setembro 29, 2006

Índice de hoje 

- Lula falta a debate, mas não escapa do interrogatório de adversários (O Estado de S. Paulo, Brasil)
- Google amenaza a los periódicos? (El Pais, Madrid)
- El diario portugués 'Público' echará a "decenas" de trabajadores (El Pais, Madrid)

Lula falta a debate, mas não escapa do interrogatório de adversários 

O Estado de S. Paulo (Brasil)
por Carlos Marchi

Na primeira pergunta, feita por Cristovam Buarque (PDT), o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a pagar o preço por sua ausência no debate promovido ontem pela TV Globo com os candidatos à Presidência. “O senhor é candidato sob fortes suspeitas de uso de recursos públicos no processo eleitoral. Se for eleito e depois se comprovarem as suspeitas o senhor renuncia ao cargo?” No decorrer do programa, Cristovam, Geraldo Alckmin (PSDB) e Heloísa Helena (PSOL) fizeram críticas duríssimas a Lula e, a cada bloco, um deles dirigiu ao ausente perguntas que ficaram sem resposta.

A mais agressiva foi a senadora Heloísa Helena, que mencionou “a organização criminosa comandada pelo presidente da República, capaz de caluniar qualquer um que ameace seu projeto de poder”. A uma pergunta de Alckmin sobre corrupção, Cristovam disse: “Faltar a um debate como esse é uma forma de corrupção. Não é roubar dinheiro, mas é roubar esperanças.” Em sua primeira intervenção, Alckmin classificou a ausência de Lula de “desrespeito ao eleitor, que precisa de informação para decidir bem seu voto.”

Alckmin perguntou a Lula: “Por que o candidato Lula não veio ao debate? Será que é por que não sabe explicar os graves problemas da saúde brasileira, como o fim dos mutirões? Será que ele não veio por causa da educação? Como explicar que ele teve maioria para absolver os mensaleiros, mas não teve para aprovar o Fundeb?”

Cristovam sugeriu que o crime de corrupção seja declarado hediondo. Propôs acabar com a reeleição e com os os cargos comissionados. “A maior parte da corrupção vem de indicados politicamente.” Alckmin não ficou atrás. Disse que “o mensalão foi a visão autoritária de um poder subjugar outro poder”. E ressaltou que, segundo o procurador-geral da República, “isso foi tramado dentro do Palácio do Planalto, com o PT”.

O pedetista fez um apelo ao eleitor para que vote a fim de garantir o segundo turno: “Vamos fazer, em nome da democracia brasileira, um segundo turno. Temos um risco muito grande que a gente não pode correr.” E ponderou: “O que vai acontecer se descobrirmos depois da eleição que tinha dinheiro de campanha na compra do dossiê?”

SEGUNDO TEMPO SUAVE

Na segunda parte do debate, os candidatos esqueceram um pouco do ausente Lula e passaram a discutir assuntos mais próximos de seus programas. Houve até um enfrentamento sem Lula - foi quando Heloísa, ao perguntar a Alckmin, disse que PSDB e PT erraram na área de segurança. Alckmin deu-lhe o troco: “Não sei o que a senadora Heloísa fez pela segurança pública, mas eu fiz. São Paulo é o 22º Estado em violência, reduzimos todos os índices de crimes em São Paulo.” Ele se propôs a combater o tráfico de drogas e de armas e mudar a Lei das Execuções Penais.

“Não é possível que o Brasil continue dando maus exemplos”, afirmou o tucano. “Não é possível a nossas crianças assistirem a esses exemplos todos os dias.” E citou os vários escândalos de corrupção ocorridos no governo Lula. “Lula é fraco com Francenildo, o caseiro pobre, mas é forte com os colarinhos brancos”, disse. Ele reclamou duramente da demora para esclarecer a compra do dossiê Vedoin.

“Treze dias depois que o dossiê foi comprado por R$ 1,7 milhão, até hoje o governo não diz de quem é o dinheiro, não dá o nome de quem fez o dinheiro entrar no País, não esclarece quem são os envolvidos.”

FUTURO

Heloísa se colocou claramente eqüidistante dos governos Fernando Henrique e Lula e criticou ambos todo o tempo. Em sua terceira crítica ao governo FHC, quando mencionou problemas na geração de energia, Alckmin retrucou: “Estamos aqui para discutir o futuro, não o passado.” Heloísa devolveu: “O Alckmin sempre vem com essa história de atribuir todos os problemas ao governo Lula.” Alckmin replicou: “A senadora não tem todas as informações”.

A uma pergunta sobre educação, o tucano atraiu a candidata do PSOL a, em parceria, voltar a atacar o governo Lula. Disse que o atual governo promoveu um aumento da evasão escolar e que existe 12 milhões de crianças fora da escola, da 1ª a 8ª séries. Heloísa defendeu um investimento maior na educação básica, o que permitirá salvar milhões de crianças da exclusão do conhecimento. Alckmin também disse que terá como obsessão a educação básica.

Cristovam insistiu, no debate, com suas propostas sobre educação e até no momento de responder a uma pergunta sobre saúde, disse que “a saúde passa pela educação, porque uma sociedade educada fica menos doente”. Ele propôs a “revolução pela educação”. “Isso é possível”, ressaltou. E disse que é função dele lutar por isso.

Cristovam acusou Lula de usar o medo para atemorizar as famílias que são vinculadas ao Bolsa-Família, transmitindo a elas a idéia de que, se ele não for eleito, o programa acaba. Alckmin observou que o pioneirismo do Bolsa-Família começou em Campinas, com o prefeito Magalhães Teixeira.

“O atual governo juntou tudo, deu o nome de Bolsa-Família e acabou com a contrapartida. Eu pretendo transformar isso em lei, para acabar com a dependência do voto”, afirmou o tucano. Cristovam, o primeiro a implantar o programa, em Brasília, disse que, se eleito mudaria o programa. “Vocês vão continuar a receber esse dinheiro, mas o programa vai ser transformado”, disse, dirigindo-se aos atuais beneficiários. E afirmou que o programa deve agregar a possibilidade de emprego.

“O que todo mundo quer é ter um emprego, um salário digno”, ressaltou Alckmin, concordando com a idéia de juntar soluções educativas, como o ensino técnico, ao Bolsa-Família.

ENERGIA

No pouco que se discutiu de programas de governo, Alckmin disse que o Brasil vive um momento de pré-crise energética e afirmou que Lula está esperando passar as eleições para promover um forte aumento no preço do gás residencial e industrial.

Ele afirmou que o Operador do Sistema Elétrico já deveria ter colocado em funcionamento as usinas termelétricas, mas não fez isso porque o Brasil não tem estoque disponível de gás, depois da crise diplomática com a Bolívia e as restrições à continuidade de fornecimento de gás natural pelo país vizinho.

Google amenaza a los periódicos? 

El Pais (Madrid)

Google amenaza a los periódicos? El buscador lo niega y señala que lo único que quiere hacer es "llevar a los usuarios donde quieran ir". David Eun, vicepresidente para contenidos del buscador, explica en el blog de la compañía que su misión es "ayudar a organizar la información mundial y hacerla universalmente accesible y útil".

En España, el doctor en Periodismo y especialista en tecnología, Ramón Salaverría señala: "Plantearse a Google como un enemigo es como pegarse un perdigonazo en la pierna". Los editores de periódicos, por su parte, apuestan por una tecnología que permita a los buscadores distinguir los textos sujetos a derechos de autor.

"Los medios de comunicación tienen temor ante Google aunque de momento éste no tiene interés por los contenidos. Los internautas no acuden a Google News para informarse de la actualidad, lo hacen para buscar información específica". El doctor en Periodismo y especialista en tecnología de la información y en comunicación multimedia, Ramón Salaverría, señala que el desconocimiento de los directivos de los diarios tradicionales sobre las características de la Red es lo que provoca el recelo hacia el buscador. "No veo incompatibilidad ni problemas, el buscador es una herramienta de marketing muy necesaria para los periódicos".

Algunos no están tan de acuerdo como lo prueba el reciente caso de los periódicos belgas que acusaron al servicio de noticias de Google por violar los derechos de autor. La justicia les ha dado la razón y Google ha tenido que publicar en la página web belga el fallo judicial. También ha retirado las noticias de su servicio y, con un poco de mofa, también los periódicos que han protagonizado el litigio - Le Soir, La Libre Belgique y La Dernière Heure - de su base de datos. Si se busca en google.be estos tres periódicos, no aparecen sus webs, están borradas de la base de datos del todopoderoso. Si se hace desde google.com, o google.es, sí.

La sentencia belga es el último ejemplo de una antigua polémica sobre la función que cumplen los buscadores y el origen de los beneficios económicos que con ello logran. Google incluye en sus servicios información procedente de otras páginas, en la mayoría de casos como parte de una lista de resultados que responde a una búsqueda realizada por un internauta.

Pero, desde que el buscador inserta anuncios al lado de esos contenidos, algunos medios de comunicación y empresas de Internet opinan que su producto está siendo utilizado de forma inadecuada para lograr un beneficio económico.

Guerra

La guerra entre los buscadores y los editores parece que ha comenzado aunque Google lo niega y aclara que se guía siempre en su actuación por tres principios: respeto a los derechos de autor, permitir que los propietarios del contenido decidan si quieren ser incluidos en sus bases de datos o no, y búsqueda de acuerdos que permitan compartir el beneficio obtenido con su actividad.

Par evitar próximos litigios, la Asociación Mundial de Periódicos presentará a finales de año un sistema que permitirá a los buscadores distinguir los textos con derechos de autor.

"Tecnológicamente no tiene muchas complicaciones, ya con los RSS se segmentan los diferentes canales de informaciones. En este caso los textos tendrán un etiquetado especial que permitirá a los buscadores saber si toda la información puede ser visible, o sólo el primer párrafo o únicamente el titular", explica Salaverría. El especialista añade que la "única complicación será que los medios de comunicación lo asuman como estándar de negocio. Aunque ya pasó algo parecido con la publicidad y al final todo siguieron un mismo modelo para que, por ejemplo, los banners fuesen iguales".

Uno de los representantes de La Asociación de Editores de Diarios Españoles , Eric Cordero declara "a título personal" que la sentencia belga causó "cierta sensación positiva ante la unión de los editores de un país. Google no es una ONG, tiene muchos beneficios". La posibilidad de un sistema para que los buscadores sepan si los contenidos se pueden publicar o no le parece "bien" y concluye que los editores tienen dos vías: "o crear un lenguaje común para que los buscadores sepan cuales son los textos gratis o, si no lo respetan, la contenciosa".

El diario portugués 'Público' echará a "decenas" de trabajadores 

El Pais (Madrid)
por MIGUEL MORA - Lisboa

El diario portugués Público está negociando la rescisión de los contratos de "varias decenas" de trabajadores, como paso previo al plan de renovación integral de contenidos, modelo de negocio y tecnología que supondrá en 2007 la fusión de las redacciones del diario y de su página web. El director, José Manuel Fernandes, había convencido ayer a 12 trabajadores para aceptar la rescisión a cambio de una indemnización de 45 días por año trabajado. La medida deberá afectar al menos a 30 más, según Fernandes, hasta llegar al objetivo de reducir los costes fijos en un 15%.

La redacción celebrará hoy una asamblea para decidir su posición colectiva ante los cambios, y planea recuperar el extinto Comité de Empresa para afrontar lo que algunos definen como "enorme presión". Destacados periodistas del diario llaman la atención sobre la ironía de que los acuerdos hayan empezado a firmarse el día que se aprobaba la OPA de Sonaecom, editor de Público, contra Portugal Telecom. La fusión costará a la compañía que dirige Paulo Azevedo unos 11.000 millones de euros.

Público ha sufrido la "crisis global que vive la prensa escrita" y el estancamiento de la economía portuguesa, "que en 2000 hizo caer los ingresos de publicidad un 30%", afirma Fernandes. El diario ha obtenido beneficios sólo en 5 de sus 17 años de vida, y en los primeros seis meses de 2006 perdió un 5,7% de lectores.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Índice de hoje 

- Tras 20 meses de camino en Marte, el robot 'Opportunity' llega al cráter Victoria (El Pais, Madrid)
- Le World Economic Forum élève la Suisse au 1er rang de la compétitivité mondiale (Le Temps, Genève)

Tras 20 meses de camino en Marte, el robot 'Opportunity' llega al cráter Victoria 

El Pais (Madrid)

El robot Opportunity, uno de los dos vehículos de la NASA que están explorando la superficie de Marte desde enero de 2004, ha llegado al borde de un cráter llamado Victoria, que era su objetivo desde hace más de 20 meses. "No teníamos garantía alguna de que fuera a llegar, así que estamos encantados", ha comentado Justin Maki, uno de los científicos de la misión. El Victoria es un cráter grande, de unos 750 metros de diámetro y 70 de profundidad, lo que significa unas cinco veces mayor que el cráter Endurance, que el Opportunity exploró durante más de seis meses, y unas 40 veces más grande que el cráter Eagle, donde descendió, en la región ecuatorial de Marte denominada Meridiani Planum.

También el otro robot, el Spirit, sigue funcionando, en el otro lado del planeta. Ambos vehículos, fueron diseñados para una misión de tres meses, pero han multiplicado ya por diez ese tiempo inicialmente previsto. "Tenemos un vehículo con toda la capacidad de trabajar y con todos los instrumentos dispuestos. Estamos listos para abordar el Victoria con todos los recursos", ha declarado Byron Jones, uno de los responsables de la misión de los dos robots en el Jet Propulsion Laboratory (JPL), en California.

Los científicos esperan encontrar en el Victoria afloraciones y capas geológicas de mayor grosor que las analizadas hasta ahora por los sensores del Opportunity, lo que puede ofrecer un registro temporal mayor de la historia del planeta rojo.

"El examen de las rocas del borde del cráter aumentará significativamente nuestro conocimiento de las condiciones de Marte en el pasado, y el papel del agua allí. En concreto estamos muy interesados en averiguar si en las rocas sigue habiendo muestras de haberse formado en lagos someros", ha explicado Ray Arvidson, científico de la Universidad de Washington en St. Louis y subdirector científico del Spirit y el Opportunity.

Este último llegó al borde del Victoria la semana pasada, a una posición desde donde pudo tomar las primeras imágenes de la pared del cráter que tiene enfrente. En la zona de Marte donde está el robot aún es invierno, pero los días están ya alargándose y diariamente aumenta la energía que proporcionan sus paneles solares, según han explicado los responsables de control de la misión.

"Los dos robots muestran algunos síntomas de envejecimiento. No sabemos cuánto tiempo más van a seguir funcionando, pero intentaremos seguir obteniendo los mejores resultados científicos con ellos mientras sigan operativos", afirma John Callas, responsable de la misión en el JPL. "El cráter Victoria bien pudiera ser la parte más productiva e interesante científicamente de toda la misión".

Mientras el Spirit y el Opportunity cumplen su trabajo en el suelo de Marte, la nave orbital Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), también de la NASA, que llegó a ese planeta el pasado marzo, ha concluido la fase de adquisición de la órbita de trabajo. La sonda comenzará su programa científico el próximo noviembre para hacer el mapa de minerales marcianos y tomar imágenes de alta resolución, según explica la NASA. El Cráter Victoria será uno de sus objetivos.

"Con la información que tomen el Opportunity y el MRO, podremos hacer unos fantásticos análisis coordinados", adelanta Arvidson. Los datos servirán para ir delimitando posibles objetivos de futuras misiones de descenso en Marte.

Le World Economic Forum élève la Suisse au 1er rang de la compétitivité mondiale 

Le Temps (Genève)
por Yves Genier

La Suisse peut dire un grand merci à ses capacités d'innovation et à son dynamisme économique retrouvé. Ce sont ces facteurs qui lui permettent aujourd'hui de figurer en tête du classement mondial de la compétitivité établi chaque année par le World Economic Forum (WEF) à Genève, dont l'édition 2006 a été rendue publique mardi.

Habituée à figurer parmi les dix meilleurs, c'est la première fois dans l'histoire des classements du WEF que la Suisse atteint le sommet. Elle y a détrôné les Etats-Unis, qui dégringolent à la sixième place.

Les qualités mises en avant par l'organisateur du Forum de Davos ne sont toutefois pas liées qu'à la présence d'entreprises innovantes. La grande solidité du cadre légal et institutionnel continue, comme par le passé, à jouer un rôle fondamental en faveur d'un bon climat d'affaires. Enfin, l'excellence des infrastructures est relevée, à nouveau, par l'enquête du WEF.

Celle-ci n'aurait cependant pas attribué la première place à la Suisse si le climat ne s'était doublé des bonnes performances macroéconomiques de ces derniers mois, avec notamment un taux de croissance qui sera supérieur à 3% sur l'ensemble de l'année.

Le changement de méthodologie (lire encadré) effectué par le WEF a pesé sur la détermination de la première place. Le système de pondérations variables introduit cette année joue fortement en faveur des pays jugés innovants et aux marchés efficients. C'est ainsi que l'économie intérieure se voit très bien notée en comparaison internationale pour ce qui concerne la formation supérieure, l'efficience du marché ou l'ouverture aux nouvelles technologies. La Suisse est d'autant mieux placée que, selon le critère général de l'efficience de son économie, elle n'est dépassée par aucun autre pays, même si elle fait jeu égal avec le Danemark.

Encore besoin de réformes

Ces louanges ne doivent pas masquer les faiblesses. Le système d'enseignement primaire reste l'un des handicaps les plus sérieux à une amélioration de la compétitivité. De même, les administrations publiques sont perçues comme l'obstacle le plus important à l'épanouissement du climat des affaires. Ce dernier s'améliorerait encore avec une meilleure protection des intérêts des actionnaires minoritaires. Enfin, l'agriculture, avec son lot de protections et de subventions, reste le boulet absolu de l'économie suisse.

Les conclusions auxquelles le WEF parvient, selon sa méthode par sondage, sont partagées par les responsables des deux instituts de prévisions économiques du pays, qui y parviennent par des voies différentes. «La position internationale du pays s'est améliorée ces derniers mois», observe Christoph Kollreuter, du BAK à Bâle. «Les indicateurs de globalisation des économies placent la Suisse en excellente place», ajoute Jan-Egbert Sturm, responsable du KOF à Zurich. Outre le dynamisme des exportations, c'est l'ouverture du marché intérieur qui réjouit les deux experts.

La grande question que se posent ces deux spécialistes concerne la durabilité des conditions favorables actuelles. Ainsi, le BAK anticipe déjà une baisse de tonus de la croissance à 2% pour l'an prochain, ce qui pourrait entraîner un recul du pays dans le classement. Mais le BAK attribue aussi une grande importance aux changements structurels qu'a vécus le pays ces dernières années. «Nous allons dans la bonne direction», poursuit Kollreuter, qui rejoint Sturm pour insister sur la poursuite les réformes, comme l'ouverture du marché de l'électricité.


Une méthodologie basée sur 90 variables
por Yves Genier

Critiqué sur sa méthode, le WEF a revu son outil de travail en profondeur. Développée par l'économiste Xavier Sala-i-Martin, de l'Université de Columbia aux Etats-Unis, la nouvelle méthodologie s'appuie sur 90 variables au lieu de 35 auparavant, qui vont du taux de confiance envers les politiciens à la disponibilité de capital-risque.

Parmi ces variables, 26 sont purement quantitatives, comme la dette publique ou le nombre de brevets enregistrés. Les autres, qualitatives, sont obtenues par la compilation de plus de 11000 questionnaires. Les critères sont agrégés en neuf groupes dont la pondération varie en fonction du degré de développement de chaque pays.

terça-feira, setembro 26, 2006

Índice de hoje 

- FHC compara o presidente a ‘demônio’ (Jornal da Tarde, S. Paulo)
- Le catalogue des exoplanètes s'enrichit de bizarreries (Le Monde, Paris)

FHC compara o presidente a ‘demônio’ 

Jornal da Tarde (S. Paulo)

Lula “errou” ao se comparar a Cristo, diz Fernando Henrique. “Cristo nunca foi beijar Judas nem nunca o chamou de companheiro”, afirmou o tucano. “Isso não é Cristo, é o demônio”


Em meio à crise do dossiê Vedoin, o PSDB promoveu ontem à noite, em São Paulo, ato pela ética na política. Cheio de fortes críticas ao presidente Lula, o evento, que ganhou o nome “Por um Brasil decente”, foi uma resposta dura à declaração do candidato à reeleição de que a disputa está ganha.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamou Lula de “demônio”. “Imodestamente, ele se comparou a Cristo (em comício na véspera). E errou. Porque Cristo nunca foi beijar Judas nem nunca o chamou de companheiro. Isso não é Cristo, é o demônio.” Para FHC, a culpa de tudo é de quem escolhe o “Dedo Podre”– referência a Lula.

Eufóricos com a subida do presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, nas pesquisas e a ossibilidade de segundo turno com Lula, tucanos e pefelistas apostam no “despertar da população” e que a eleição não será resolvida no domingo.

O presidente do PSDB, o senador Tasso Jereissati, espera que os eleitores promovam “impeachment nas urnas” contra Lula. “A sensação é de que o País acordou de repente. Estou torcendo para ter um impeachment pelo voto”, afirmou.

Segundo Tasso, se o eleitorado reeleger Lula, há risco de o Brasil “ter um presidente sub judice”. “Esse governo está apodrecendo a República brasileira na sua alma. É uma vocação irresistível para a criminalidade que esse partido tem.”

O pefelista César Maia, prefeito do Rio, chamou Lula de “idiota”. E o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, classificou Lula de “chefe dos aloprados” – em resposta a Lula, que chamou de “bando de aloprados” os petistas ligados ao caso do dossiê. “Ele (Lula) é chefe dos aloprados. E quem anda com aloprado, aloprado é”, atacou.

Le catalogue des exoplanètes s'enrichit de bizarreries 

Le Monde (Paris)
por Jérôme Fenoglio

En scrutant le lointain avec des yeux de plus en plus perçants, les astronomes découvrent des objets toujours plus déroutants. Loin de paraître uniques, ces systèmes dévoyés, ces planètes monstrueuses soulignent à quel point l'équilibre de notre système solaire peut faire figure d'exception dans notre galaxie. Ce catalogue de difformités vient de s'enrichir d'une exoplanète qui mesure une fois et demie la taille de Jupiter mais ne pèse même pas la moitié de sa masse. Cela lui confère une densité inférieure à celle du liège, qui lui permettrait de flotter confortablement s'il existait un récipient d'eau assez volumineux pour la contenir. Cette baudruche astrale a été découverte par un réseau de télescopes automatiques américains. Personne n'est encore en mesure d'expliquer ses caractéristiques inédites.

Dans cette recherche d'autres mondes, les groupes peuvent apparaître aussi déviants que les individus. Une autre équipe américaine vient ainsi d'identifier, grâce au télescope spatial Spitzer, le premier système qui comporte à la fois une exoplanète et une naine brune, toutes deux en orbite autour d'une étoile semblable à notre Soleil. Une naine brune est une étoile qui a raté sa carrière : sa masse insuffisante ne lui a pas permis d'allumer les réactions nucléaires qui rendent les grandes rayonnantes.

Sa présence a été trahie par les perturbations que subissait la planète, placée sur une orbite équivalent à celle de notre Mercure. La cause était tapie dans l'obscurité d'une orbite bien plus éloignée de l'étoile centrale que celle de notre Pluton. Cela n'a pas empêché Spitzer de tirer le premier portrait, dans l'infrarouge, d'une naine brune en train de semer le désordre dans un système lointain.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Índice de hoje 

- El 25% de las especies marinas está al límite de su supervivencia (El Pais, Madrid)
- Sólo un policía en la ruta de los cayucos (El Pais, Madrid)

El 25% de las especies marinas está al límite de su supervivencia 

El Pais (Madrid)
por EMILIO DE BENITO

El mar no da más de sí. La necesidad de proteínas de la población mundial ha llevado ya a una cuarta parte de las 600 especies marinas más consumidas al límite de su supervivencia: un 17% están sobreexplotadas, y un 7%, agotadas, según el último informe sobre pesca de la Organización para la Agricultura y la Alimentación de las Naciones Unidas (FAO). Los avances tecnológicos no aumentan el volumen de capturas, que está atascado en unos 95 millones de toneladas al año desde los noventa. El 43% de los peces que se consumen proceden de la acuicultura.

"Las capturas marinas son todavía elevadas, pero se han estabilizado, posiblemente de forma definitiva", ha dicho la secretaria del Subcomité de Acuicultura de la FAO, Rohana Subasinghe. Sólo un 3% de las 600 especies más consumidas se encuentra escasamente explotado, en la mayoría de los casos porque se trata de animales que se han incorporado tarde a la dieta.

El problema es que la demanda sigue en aumento, lo que ha llevado a las flotas pesqueras a buscar nuevos caladeros y a reforzar su capacidad tecnológica (sistemas de detección de bancos, capturas a mayor profundidad). Pero esta sobreexplotación ha llevado a muchas de las especies más comunes al límite.

Rodaballos y doradas

Cada año se pescan unos 95 millones de toneladas, de los que el 60% se destina al consumo humano. El resto acaba también en la cadena alimentaria, bien en forma de harinas de pescado para engordar a las especies de piscifactoría (atunes, rodaballos, doradas, salmón, mero o besugo, entre las más demandadas), en piensos para otros animales, y en abonos. La crisis de las vacas locas, con la prohibición de usar harinas de animales terrestres, ha aumentado la necesidad de proteínas de origen marino.

Las granjas marinas aportaron el último año 45 millones de toneladas. Su implantación se extiende en todo el mundo, con la excepción del África subsahariana. En total, se consumen unos 140 millones de toneladas de pescado al año, una cifra que se calcula que puede superar los 180 millones dentro de dos décadas.

Los países ricos son los de mayor demanda, lo que lleva a sus flotas a explotar los bancos de otros países menos desarrollados. Las importaciones del norte supusieron 33 millones de toneladas, con la paradoja de que muchas veces las capturas provienen de países que tienen problemas para alimentar a su propia población. Pero para los países exportadores es un recurso indispensable: estas partidas proporcionan un beneficio neto de 20.000 millones de dólares (15.600 millones de euros), una cantidad superior a la de cualquier otro producto alimenticio.

El 30% de la pesca proviene de aguas continentales (ríos, lagos). Aunque sólo es una tercera parte del total, estas capturas son muy importantes porque, en muchos casos, se consiguen utilizando técnicas artesanales y tienen como fin el autoconsumo o el comercio a pequeña escala.

Pero esta fuente de proteínas está en peligro por las alteraciones en los cursos de los ríos (presas, canalizaciones), sobreexplotación y la contaminación de los cauces. Además, la introducción de especies invasoras empobrece la oferta. Las tres cuartas partes de los pescados de agua dulce proceden ya de piscifactorías. La proporción en el mar es mucho menor (alrededor del 13%). La FAO advierte de que la acuicultura puede no ser suficiente, aparte de que tiene inconvenientes. El primero es el medioambiental. Las granjas suponen construcciones que impiden el desarrollo de otras especies. Los ecologistas destacan la destrucción en Centroamérica y el sureste asiático de los manglares para criar camarones. "Existe una preocupación desde el punto de vista medioambiental, pero se trata de una versión simplista", rebate el jefe del servicio de Recursos de Aguas Continentales y Acuicultura de la FAO, Jiansian Jia.

Además, las granjas requieren una importante inversión de mantenimiento, y llevan consigo un considerable gasto energético porque hay que asegurar la ventilación y circulación del agua.

Sólo un policía en la ruta de los cayucos 

El Pais (Madrid)
por MANUEL ALTOZANO (ENVIADO ESPECIAL) - Varela

Cinco gallinas, una cabra y un cerdo comparten con 20 personas el reducido espacio del transporte colectivo que sale desde San Domingos hacia Varela. La ruta que lleva a este pueblo pesquero de la costa atlántica de Guinea-Bissau, el lugar al que se ha desplazado parte del flujo migratorio hacia Canarias huyendo de la vigilancia desplegada en Senegal, está señalizada en rojo en el mapa de carreteras. Pero el camino es sólo una pista repleta de agujeros y anegada por las últimas tormentas de la estación de lluvias que cruza la selva en dirección al mar.

Con una mano en el volante y la otra sobre una escopeta para cazar monos, el chófer del destartalado todoterreno, más que rodar, navega. La velocidad del coche, cuyo portaequipajes se cubrió con un toldo para resguardar al pasaje, no supera los 30 por hora. Recorrer ese trayecto de 55 kilómetros lleva toda una mañana.

La ruta se interrumpe a 14 kilómetros del pueblo. Un camión con siete toneladas de arroz partió en marzo uno de los puentes de madera que atraviesa. Una mina colocada en el camino por los rebeldes de la vecina región de Casamance, en Senegal, acabó con las vidas de 14 personas, un mes después. Las pocas ganas que locales y extranjeros pudieran tener de visitar este lugar, famoso balneario playero durante la época colonial portuguesa, se esfumaron. Varela se convirtió, pues, en una isla a la que sólo se llega cómodamente por mar. Los pescadores senegaleses, entre los que se mezclan los traficantes de personas, saben que, además, allí sólo hay un policía. La escasez de vigilancia convierte ese lugar en óptimo para las salidas furtivas.

El agente Feliciano Paolo Sampa, de 30 años, y su espingarda, como llama al Kaláshnikov con el que patrulla, es todo lo que el Estado guineano tiene en este rincón del país. Desde su despacho -dos mesas de plástico colocadas en el porche de su casa, sobre las que hay un misal y un libro de cursillos prematrimoniales-, cuenta en qué consiste su trabajo. Se trata de revisar las licencias de pesca de los guineanos y senegaleses que faenan desde la playa -o de extorsionarlos directamente, según algunos vecinos- y de controlar que la documentación de todos los visitantes se encuentra en regla. Por las noches comienza su ronda en busca de inmigrantes.

Un fusil y la linterna

Con un fusil de asalto y una linterna, el policía enfila el sendero hacia la playa con cierto aire teatral. "La situación, actualmente, es grave", dice mediado el camino. "Casi todos los días llegan personas de Sierra Leona, Gambia, Liberia, Senegal y Guinea Conakry preguntando por senegaleses con los que supuestamente se han citado aquí para salir hacia España", prosigue. "Hace unas semanas, vino un grupo de unos 130 buscando a uno de ellos", añade. "Yo siempre les digo que se vuelvan a su país, que aquí no pueden estar. Que, además, lo que pretenden hacer es ilegal". Sampa asegura que interceptó hace dos semanas una pequeña piragua con 47 emigrantes que se dirigía hacia otra más grande que esperaba mar adentro. Él y dos vecinos voluntarios requisaron un cayuco para abordarlos. Y lo consiguieron. Cuando los condujeron de nuevo a la playa, dijeron que habían pagado entre 600 y 900 euros a un tipo llamado Abdoulaye Tcham, a las afueras de Ziguinchor (Senegal). "Aquí no puedo detenerlos porque no tengo calabozo, así que los dejé libres y les dije que se fueran a buscarlo para que les devolviera el dinero", afirma Sampa.

La patrulla nocturna llega al final de la playa. En este lugar, utilizado como embarcadero de cayucos, una veintena de pescadores se refugia de la brisa del mar junto a una hoguera. Otros limpian en la orilla el pescado del día. Tras saludar, el policía revisa con su luz de mano el interior de cada piragua, todas alineadas frente al mar. También las cabañas de caña en las que guardan aparejos y capturas. "Para hacer este trabajo necesitamos financiación, no tenemos medios", afirma. "Antes tenía una moto que me regaló un misionero y con la que podía recorrer toda la zona, pero se rompió. Tampoco tenemos lanchas ni piraguas, así que si se adentran en el mar no hay nada que hacer. Con un todoterreno y unos prismáticos podría hacer mucho más", prosigue.

En Varela no hay puesto policial ni radio ni teléfono, pero el jefe de la policía tiene que enviar puntualmente sus informes y novedades a los superiores de Bissau. Así que lo hace por carta. Esas son las condiciones con las que Sampa intenta luchar contra la inmigración ilegal, un fenómeno que no considera delito, pero que, quizás con la intención de obtener ingresos extra (cobra 20 euros al mes y hace cuatro que no recibe su salario), trata de controlar. Tras husmear entre unos matorrales situados al borde del mar da la ronda por terminada y vuelve a su casa: una choza compartida a 14 kilómetros del puente que rompió el camión cargado de arroz.

domingo, setembro 24, 2006

El mensaje íntegro de ETA 

ABC (Madrid)

"Euskadi Ta Askatasuna quiere saludar estrechamente a todos los luchadores que os habéis reunido en este acto. El Gudari Eguna no es una fecha para mirar hacia atrás. Al contrario, con el ejemplo de los compañeros de lucha en la memoria y aprendiendo sobre el camino recorrido, este día tiene que servir para afianzar la lucha de hoy y mañana, tiene que servir para fortalecer el compromiso personal por la libertad de Euskal Herria. La lucha no es el pasado, sino el presente y el futuro.

Continuar, sin desistir, en la lucha por el camino ejemplar de los gudaris, nos llevará a ser un Pueblo libre. Hacer frente firmemente a la opresión que vive Euskal Herria es un trabajo imprescindible para garantizar la supervivencia de nuestro pueblo.

En este camino abrupto nadie nos va a regalar nada, la oportunidad de conseguir la libertad de Euskal Herria está en nuestro corazón y en nuestras manos. Construiremos la independencia de Euskal Herria con nuestros actos diarios. Ese es el mensaje que ETA quiere haceros llegar hoy: Confirmamos el compromiso de seguir luchando firmemente, con las armas en la mano, hasta conseguir la independencia y el socialismo de Euskal Herria. ¡Tenemos la sangre preparada para darla por ella! ¡Lo conseguiremos!

¡Viva los luchadores vascos! ¡Viva Euskal Herria libre! ¡Viva Euskal Herria socialista! ¡Sin descanso hasta conseguir la independencia y el socialismo!"

sexta-feira, setembro 22, 2006

Índice de hoje 

- Por que se duvida de Lula (O Estado de S. Paulo, Brasil)
- La 'Mars Express' fotografía la 'Cara de Marte' (El Pais, Madrid)
- Le christianisme, alliance entre foi et raison, est-il viable au XXIe siècle ? (Le Figaro, Paris)
- La vague des journaux gratuits déferle sur la presse magazine japonaise (Le Monde, Paris)

Por que se duvida de Lula 

O Estado de S. Paulo (Brasil)

Não faz nem um mês que o presidente Lula disse: “Irmão a gente não escolhe, mas companheiro a gente escolhe.” Com o escândalo da frustrada compra do “dossiê” que vincularia o candidato José Serra à máfia dos sanguessugas, essas palavras, ditas nos funerais de d. Luciano Mendes de Almeida, voltaram a galope para pisotear a de há muito esgarçada credibilidade do seu autor. Pois foi o próprio Lula quem escolheu, de livre e espontânea vontade, os companheiros que participaram da operação que não se cansa de chamar “abominável”. Alguns o acompanham desde a sua ascensão como sindicalista. Outros estavam ao seu lado na fundação do PT ou a ele aderiram na sua fase heróica. Outros chegaram depois e subiram depressa. Lula deve conhecê-los tão bem como a si mesmo.

Veja-se, por exemplo, a trajetória de Jorge Lorenzetti, o churrasqueiro famoso e até há pouco um discreto operador político do recandidato; de Oswaldo Bargas, o redator do programa para o segundo governo; e de Ricardo Berzoini, duas vezes ministro, presidente do PT e chefe da campanha da reeleição, os principais defenestrados para prevenir a queima do estoque de votos necessários à vitória já no primeiro turno. Acrescentem-se aos deles os nomes de José Dirceu e José Genoino, que precederam Berzoini no comando do PT, também caídos em desgraça por causa do mensalão. E ainda, da nova geração de petistas notáveis, o de Antonio Palocci - de quem Lula se livrou, como de todos os demais, não por seus malfeitos comprovados em juízo, mas para remover cirurgicamente tudo e todos quantos possam atrapalhar os seus projetos de poder.

Entrevistado ontem no Bom Dia Brasil, da Rede Globo, ele não poderia ter sido mais cândido. “Quando eu afasto um companheiro como o Ricardo Berzoini, não é que eu ache que ele tem culpa ou que está envolvido”, argumentou. “É que não posso, faltando 10 dias para as eleições, ter um coordenador que vai passar 10 dias respondendo sobre dossiê.” A questão que acerta em cheio o presidente da República, portanto, não é obviamente a de ele novamente jurar ignorância dos fatos que deplora. O essencial é que ele pode não saber o que fazem os seus em dado momento, mas sabe perfeitamente o que são capazes de fazer a qualquer momento. A entrevista, que deixou Lula amuado porque se concentrou no “dossiê”, foi reveladora em outros sentidos também.

Por convicção ou conveniência, rasgou metaforicamente em pedacinhos as acusações da família Vedoin ao tucano José Serra. Ridicularizou “os companheiros que tiveram a ilusão de que estavam encontrando algo tão poderoso que poderia mudar o planeta Terra” e achavam que estavam “descobrindo as minas de Salomão”, ou que o material equivalia aos “17 dias que abalaram o mundo” - numa citação que bateu na trave do clássico de John Reed sobre a Revolução Russa: Os Dez Dias que Abalaram o Mundo. Mas a pá de cal na validade do dossiê foi a sua lição aos operadores da “Operação Tabajara” e ao jornalismo venal ou irresponsável. “A pessoa que pede dinheiro (para fazer uma denúncia) não merece confiança”, asseverou, para concluir pouco depois: “Mexer com bandido não dá certo em parte alguma do mundo.” Ainda em relação aos companheiros, foi ao extremo de dizer que “as pessoas deveriam ter denunciado” as ofertas dos chefes da máfia dos sanguessugas, com o que ele implicitamente sustenta que a iniciativa do negócio partiu deles. Essa é a versão difundida pelo ex-policial Gedimar Passos, que trabalhava como araponga no comitê da campanha de Lula. Mas não é de descartar, tendo em vista os muitos aspectos ainda não esclarecidos da tabajarada, que a iniciativa tenha partido do petismo. De todo modo, o presidente driblou as questões mais incômodas com que foi confrontado. Primeiro, se de Waldomiro Diniz até o “dossiê”, passando pelo mensalão e pelos dólares na cueca, não seria tudo “coincidência demais”. Segundo, o que impediu o governo, desde o primeiro escândalo, de tomar “medidas preventivas” para evitar o seu eterno retorno.

Eis por que o ex-presidente Fernando Henrique está certo quando disse anteontem que não pode acreditar que Lula “seja tão ingênuo”, e Lula não convence quando disse ontem que o seu comportamento na política é “impecável”.

La 'Mars Express' fotografía la 'Cara de Marte' 

El Pais (Madrid)

La nave espacial Mars Express de la Agencia Espacial Europa (ESA) ha obtenido unas impresionantes imágenes de una enorme precisión de la famosa Cara de Marte, una enorme estructura con rasgos humanos situada en la superficie de la región de Cydonia y cuya formación ha suscitado todo tipo de mitos. Según los responsables científicos del programa, se trata de las imágenes "más espectaculares" que se han tomado nunca de la región de Cydonia, después de una serie de múltiples intentos fracasados entre abril de 2004 y julio de 2006 a causa de la altitud, el polvo atmosférico y la neblina.

La Cámara de Alta Resolución (HRSC, sus siglas en inglés), instalada a bordo de la i>Mars Express permitió definitivamente el pasado 22 de julio obtener una serie de imágenes con un detalle sin precedentes de esta famosa zona del planeta rojo, según ha informado hoy la ESA. Los datos se obtuvieron en la órbita 3253 sobre la región de Cydonia, bajo unas coordenadas aproximadas de 40,75 grados norte y 350,54 grados este, y con una resolución de unos 13,7 metros por pixel. Cydonia está situada, a su vez, en la región de Marte Arabia Terra y es una de las áreas de transición entre las tierras altas del sur y las planicies del norte del planeta rojo.

Los responsables científicos de este proyecto aseguran que estas fotografías ofrecen una imagen muy "detallada" de esta zona de Marte, que tantos mitos ha suscitado, y sobre todo proporcionan información de gran interés a los geólogos espaciales y muestran una vez más el gran potencial de la cámara de la Mars Express. El misterio en torno a la Cara de Marte comenzó hace 30 años. La primera vez que fue vista esta inmensa estructura con forma de cara fue el 25 de julio de 1976, en unas imágenes tomadas por la nave estadounidense Viking 1, pero dicha formación fue tachada de "ilusión óptica" provocada por las luces y las sombras.

Un sin fin de especulaciones

No obstante, la Cara de Marte, un rostro que mide tres kilómetros de largo por 1,5 kilómetros de ancho, ha sido desde entonces tema de muchas especulaciones sobre posibles estructuras artificiales del planeta y sus orígenes. Algunos aficionados han interpretado esta estructura -protagonista de un capítulo de Expediente X de Chris Carter y de la película Misión a Marte de Brian de Palma- como una cara esculpida por una civilización marciana, posibles pirámides e incluso como una ciudad desintegrada, recuerda la ESA, que añade que la idea de que el planeta rojo pudiera haber sido alguna vez hogar de seres inteligentes ha contribuido a avivar la imaginación de muchos amantes del espacio.

Estas interpretaciones han sido difundidas en muchos artículos periodísticos, más o menos serios, en la literatura de ciencia ficción y en muchas páginas de Internet. Pese a todo esto, continúa la Agencia Espacial Europea, la interpretación científica no ha cambiado nunca: esta cara es producto de la imaginación humana sobre una superficie enormemente erosionada. Las especulaciones populares empezaron a desvanecerse en abril de 1998, cuando nuevos datos de la Mars Orbiter Camera de la NASA confirmaron la interpretación científica, corroborada posteriormente en 2001.

El jefe científico de la misión Mars Express, el español Agustín Chicharro, ha subrayado que "estas imágenes de la región de Cydonia son verdaderamente espectaculares ya que muestran una cercanía impresionante sobre una región de gran interés para los geólogos planetarios". "Ahora podemos ver con mucha mayor resolución que no se trata de una cara, sino que es un montículo que ha sido sujeto a la erosión y afectado por el viento y el agua, lo que le ha dado esa forma que recuerda a algo humano, nada más", ha añadido Chicarro.

Le christianisme, alliance entre foi et raison, est-il viable au XXIe siècle ? 

Le Figaro (Paris)
par André Grjebine André Grjebine

Les quelques lignes critiquant l'islam qui proviennent d'une citation d'un empereur byzantin du Moyen Âge ont provoqué un tel déferlement d'incompréhension, de colère et de haine que le véritable propos du discours prononcé par le Pape à Ratisbonne est passé largement inaperçu. Il mérite pourtant qu'on s'y arrête, même quand on n'en partage pas les conclusions, et qu'on le relise à la lumière d'écrits rédigés alors que Benoît XVI n'était encore que le cardinal Ratzinger. Ce que ceux-ci révèlent, c'est avant tout un homme qui cherche – désespérément ? – une parade pour empêcher le retour de phénomènes comparables à celui qu'il a connu dans son adolescence avec le nazisme, ou auquel il est confronté depuis lors, avec le communisme hier et l'islamisme aujourd'hui. D'un texte à l'autre, il examine ainsi les différents fondements d'une éthique susceptible de s'imposer face à toutes les tentations et découvre les menaces que chacun d'eux recèle. La religion elle-même n'échappe pas toujours à son inquiétude. La question qu'il suscite est, en fin de compte, de savoir s'il peut exister un absolu qui soit de nature à prémunir l'homme contre les pulsions destructrices qui sont en lui. Le caractère profondément tragique de cette interrogation réside en ceci que toute l'histoire de l'humanité suggère une réponse négative.

C'est en ayant à l'esprit cette préoccupation combien légitime qu'il faut sans doute entendre le discours de Ratisbonne. Une séparation radicale de la foi et de la raison ouvre la voie, selon le Pape, à la tentation d'imposer la foi par la violence et la menace. On ne pourrait préserver la foi de cette perversion qu'en intégrant la question de Dieu dans le domaine de la science et de la raison. Le moins que l'on puisse dire est que cette intégration fait problème.

Pour introduire cette problématique, Benoît XVI évoque, au début de sa conférence, un dialogue qui eut lieu en 1391 entre l'empereur byzantin Manuel II Paléologue et un Persan cultivé, au cours duquel le premier déclare que «Dieu n'apprécie pas le sang et ne pas agir selon la raison est contraire à la nature de Dieu.» et reproche à Mahomet d'avoir prescrit «de répandre par le glaive la foi qu'il prêchait». Sans forcément reprendre à son compte les propos de l'empereur byzantin, le Pape entend recourir à ce dialogue pour mettre en évidence les risques inhérents à une foi radicalement séparée de la raison. C'est précisément ce que, selon lui, l'alliance de la foi biblique et de la pensée grecque était censée éviter. Esquissée déjà à l'époque hellénistique, cette rencontre devait avoir «une signification décisive pour la naissance et l'expansion du christianisme».

Or, explique le Pape, cette synthèse entre la foi et la raison a été remise en question à plusieurs reprises dans l'histoire, en particulier, de manière de plus en plus forte, à l'époque moderne. Si on le suit, deux orientations fondamentales s'opposent aujourd'hui en ce qui concerne les relations de la foi et de la raison, fondées l'une sur une conception «restrictive» de la science, l'autre sur une conception «large». Selon la première, «seul le type de certitude dérivant de la synergie des mathématiques et de l'empirique nous permet de parler de science... La méthode comme telle exclut la question de Dieu, la faisant apparaître comme une question ascientifique ou préscientifique... Les interrogations de la religion et de l'éthique ne peuvent alors pas trouver de place dans l'espace de la raison commune décrite par la «science» (...) L'éthique et la religion perdent ainsi leur force de créer une communauté et tombent dans le domaine de l'arbitraire personnel. C'est une situation dangereuse pour l'humanité – nous le constatons dans les pathologies menaçantes de la religion et de la raison.»

Benoît XVI témoigne ici, une nouvelle fois, de sa véritable hantise de voir la religion se pervertir en échappant à la raison et celle-ci se révéler insuffisamment fondée pour construire une éthique. En somme, dans la conception du Pape, chacune d'elles doit être en quelque sorte encadrée, canalisée par l'autre.

Reste à savoir si cette conception «large» de la science, intégrant la réflexion théologique, est encore possible et acceptable au XXIe siècle. La religion paraît aujourd'hui condamnée à se passer de l'aval de la science. On voit mal en quoi le besoin de Dieu que certains peuvent ressentir, ou plus exactement l'opinion que son absence serait «dangereuse pour l'humanité», pourrait constituer un argument en faveur d'un renoncement à la conception moderne des sciences, dont la «réduction» que déplore le Pape est constitutive. De surcroît, en prétendant réintroduire l'idée de Dieu dans les fondements d'une éthique sociale, c'est toute la conception de la séparation de la religion et du politique, héritée des Lumières, que Benoît XVI remet en question.

La vague des journaux gratuits déferle sur la presse magazine japonaise 

Le Monde (Paris)
por Philippe Pons

Les mastodontes japonais de la presse écrite, aux tirages faramineux (12,3 millions pour le quotidien Yomiuri Shimbun, 8,2 millions pour Asahi Shimbun...), ont résisté à la récession et la concurrence d'Internet. Mais ils s'inquiètent aujourd'hui d'une nouvelle offensive, celle des journaux gratuits.

La presse à "0 yen" est en pleine expansion : en 2005, 154 nouveaux titres sont apparus et le nombre total d'exemplaires distribués a atteint 9,1 milliards (+15,8 % en un an), soit deux fois plus que la presse payante. Les revenus publicitaires des gratuits se chiffraient à 600 milliards de yens (4,2 milliards d'euros), le double du montant sur Internet. Sur 1 200 publications gratuites existant au Japon, un tiers ont été lancées au cours des six dernières années.

La grande presse payante entre aussi sur ce marché. En mars, le groupe Asahi (un quotidien, deux hebdomadaires, cinq mensuels...) a lancé J Nude, un gratuit bihebdomadaire visant un lectorat spécifique : les jeunes femmes actives de 30-40 ans, au niveau d'éducation élevé, financièrement à l'aise. D'une quinzaine de pages sur beau papier, J Nude est tiré à 20 000 exemplaires, diffusés dans les boutiques, cafés à la mode et chez les coiffeurs des quartiers riches de la capitale. Il joue avec succès sur l'image de qualité d'Asahi, associé dans cette affaire à une autre entreprise prestigieuse, le fabricant de cosmétiques Shiseido.

Ciblée sur un lectorat précis (âge, sexe, revenus), la presse gratuite nippone est en majorité hebdomadaire ou mensuelle. L'un des derniers-nés, Motekabu, un épais mensuel, s'adresse aux petits investisseurs afin de les aider à gérer eux-mêmes leur portefeuille. Un autre mensuel, Golden Minutes, vise les plus de cinquante ans qui souhaitent enrichir leur vie culturelle. Diffusés dans les stations de métro, ses 120 000 exemplaires disparaissent en quelques jours.


"BOUÉE DE SAUVETAGE"


"Le monde de la presse est en train de passer à la communication en ligne, et les gratuits sont une bouée de sauvetage de l'écrit, estime Taro Inagaki, de l'Institut de recherches d'Asahi. Au Japon, les revenus des grands journaux sont partagés pour moitié entre les ventes et la publicité contrairement à la presse européenne pour laquelle la seconde est plus importante. Aussi, au Japon y a-t-il une forte résistance aux quotidiens gratuits. Et le seul créneau est celui des périodiques." Headline Today, un quotidien gratuit apparu en 2002, n'a pas survécu à l'hostilité de la presse payante, épaulée dans son offensive par les agences de publicité. Il a dû évoluer vers une formule hebdomadaire.

Les gratuits distribués localement sont pléthoriques au Japon. Chaque jour, en outre, un monceau de publicités est inséré dans les quotidiens par les distributeurs de quartier qui les livrent au porte-à-porte (la vente en kiosque est minime au Japon). "Désormais, il faut que ces publications gratuites soient lues et elles doivent donc être attrayantes, poursuit Taro Inagaki. La société japonaise se divise en deux segments d'égale importance : ceux qui disent lire les journaux et les autres. Parmi ces derniers, 15 % sont réfractaires mais 35 % disent qu'ils voudraient lire mais n'ont pas le temps. Leur vie se partage entre travail et loisir et ils n'ont pas de plage de temps pour s'informer, sinon par la télévision. Ils envient ceux qui ont plus de connaissances. Et il s'agit par conséquent de cibler les moments où ils passent du travail au repos ou au loisir."

Un hebdo gratuit s'adresse à cette frange de la jeune génération qui ne lit pas faute de temps. R-25 (qui signifie "Restricted to 25"), s'adresse aux jeunes salariés de 25-34 ans. Publié par Recruit, la première entreprise d'annonces d'emplois, qui avait déjà obtenu un succès avec un autre gratuit, Hot Pepper, il est diffusé à 600 000 exemplaires le jeudi (lorsque les salariés commencent à voir la fin de semaine arriver) dans les quatre départements du Grand Tokyo.

"On pense que la Net-génération rejette l'écrit. Jusqu'à un certain point. Elle est consciente aussi de son importance. Tout se joue dans la présentation", commente le rédacteur en chef de R-25, Daisuke Fujii (33 ans), cité par l'hebdomadaire (payant) Aera. La maquette de R-25 s'inspire ainsi d'un portail Internet, type Yahoo ou Google. Les articles rédigés par une dizaine de journalistes sont courts pour qu'ils puissent être lus entre deux stations de métro. Ils s'efforcent aussi d'être didactiques, en initiant le lecteur à certains termes ou problèmes complexes. L'hebdo est distribué sur 4 700 étagères dans les stations de métro. A celle de Otemachi (centre des affaires de la capitale), les 14 000 exemplaires disparaissent en une heure.

Sur la cinquantaine de pages de R-25, la moitié est consacrée à la publicité. En deux ans, l'hebdomadaire avait atteint le seuil de rentabilité. Mais les coûts fixes limitent la flexibilité du tirage, aussi cherche-t-il à tourner cette difficulté en s'associant à d'autres supports, tels que les téléphones mobiles.

CHIFFRES

YOMIURI SHIMBUN :

le premier quotidien payant japonais est diffusé à près de 12,3 millions d'exemplaires (chiffres de septembre 2005), dont 8,3 millions pour les éditions du matin et près de 4 millions pour celles du soir. Il est lu par plus de 26 millions de personnes.


ASAHI SHIMBUN

: quotidien payant de référence, tiré à 8,2 millions d'exemplaires lus par 21,4 millions de lecteurs.


NIHON KEIZAI SHIMBUN (NIKKEI) :

le principal quotidien économique japonais, qui a donné son nom à l'indice boursier Nikkei, est diffusé à 3 millions d'exemplaires et lu par 5,7 millions de personnes.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Índice de hoje 

- Encuentran en Etiopía los restos fósiles de una «niña» de hace 3,3 millones de años (ABC, Madrid)
- El descubrimiento de una gigante supernova puede alterar el cálculo sobre el tamaño del universo (El Pais, Madrid)
- Traficantes de 'sin papeles' de Senegal actúan desde Guinea-Bissau para burlar la vigilancia (El Pais, Madrid)

Encuentran en Etiopía los restos fósiles de una «niña» de hace 3,3 millones de años 

ABC (Madrid)
por JOSÉ MANUEL NIEVES. MADRID.

Es la «niña» más antigua del mundo. Y eso a pesar de que sólo tenía tres años cuando murió, probablemente a causa de una inundación, y su cuerpo quedó atrapado por los lodos del fondo de un pequeño canal a través del que un río prehistórico aportaba parte de su caudal a un lago, hace 3,3 millones de años. No se trataba de un torrente violento, sino de esa clase de cursos de agua apacibles y lentos que hacen que los objetos depositados en su fondo vayan enterrándose lentamente, con suavidad. Esa ha sido precisamente la razón de que hoy la Ciencia pueda presentar al mundo estos restos fósiles extraordinariamente bien preservados.

La «niña», apenas algo más grande que un chimpancé que tuviera su misma edad, pertenece a la especie Australopithecus afarensis, la misma cuya fama mundial correspondía hasta ahora, casi en exclusiva, a Lucy, la mujer de esta misma especie desenterrada también en Etiopía en 1974. La pequeña, sin embargo, viene pisando fuerte y ostenta ya el récord de ser el más antiguo y completo esqueleto juvenil jamás encontrado de los primeros ancestros del hombre. Su antigüedad incluso supera en 150.000 años a la de la propia Lucy.

El espectacular hallazgo, que hoy ocupa la portada de la revista «Nature», fue realizado en el área de Dikika, en el noreste de Etiopía, por el equipo de paleontólogos dirigido por el investigador local Zeresenay Alesmeged, por cuenta del Instituto Max Planck de Leipzig, en Alemania.

Se da la circunstancia de que los huesos infantiles, muy frágiles, rara vez sobreviven mucho tiempo en el registro fósil. Por eso, hallazgos como éste resultan especielmente excitantes para la comunidad científica. Los restos de la «niña» de Dikika tienen un valor científico incalculable, ya que contienen preciosa información sobre los procesos de crecimiento y desarrollo de la especie que estrenó las primeras características humanas.

Restos únicos

Hasta ahora, sólo se habían encontrado restos infantiles completos de miembros relativamente recientes del árbol evolutivo que conduce hasta Homo sapiens, nuestra especie. Los mejor conservados pertenecen a varios ejemplares de neandertal, con una antigüedad de apenas algunas decenas de miles de años. Para los casi cuatro millones de años anteriores, la Ciencia había tenido que conformarse hasta ahora con algún fragmento de cráneo, restos parciales de una mandíbula o algún diente aislado.
La «niña» de Dikika, sin embargo, conserva, 3,3 millones de años después, su cráneo casi entero, incluida la impresión de su cerebro, su torso completo y fragmentos importantes de sus extremidades superiores e inferiores. El hallazgo ofrece también la sorpresa de restos de los que hasta ahora no existía registro alguno, como el hioides, un pequeño hueso de la laringe implicado en la capacidad de emitir sonidos, incluídos los necesarios para el lenguaje.

Los primeros restos de la «niña» fueron encontrados en el año 2000, pero su grado de fusión con los fondos fosilizados del canal no permitieron entonces vislumbrar el alcance del hallazgo. Sólo la infinita paciencia de Zeresenay Alesmeged y las miles de horas de trabajo que su equipo ha dedicado a separar la roca del hueso ha hecho posible sacar a la luz este auténtico tesoro paleontológico. Cuando aparecieron, tanto las vértebras como el cráneo, las costillas, los homóplatos y las extremidades estaban mezclados en un único y compacto bloque de roca en cuyo interior todo estaba fundido.

El descubrimiento de una gigante supernova puede alterar el cálculo sobre el tamaño del universo 

El Pais (Madrid)

El descubrimiento de una gigantesca supernova -una estrella que explotó- ha desconcertado a los astrónomos y puede tener implicaciones sobre los cálculos del tamaño del universo, según un estudio de la Universidad de Toronto. Las supernovas del tipo 1A suelen utilizarse como el indicador estándar de las distancias en el universo, pero el descubrimiento de una estrella de esta clase más brillante que lo normal obligará a la comunidad científica a revisar su cálculos.

La supernova SNLS-03D3bb es más del doble de brillante que la mayoría de las de tipo 1A, pero tiene mucho menos energía cinética. Una estrella que ha agotado su energía nuclear, una "enana blanca", acumula materia de una estrella cercana hasta que alcanza el máximo de su masa. Cuando esta masa alcanza 1,4 veces la del Sol estalla en una gigantesca explosión, una ley que se conoce como El Límite de Chandrasekhar.

Sin embargo, el nuevo descubrimiento pone en tela de juicio esta ley, lo que podría afectar las teorías sobre el tamaño y la expansión del universo. Los científicos se basaron en esta ley para determinar en 1998 que el universo se expande a un ritmo acelerado.

Traficantes de 'sin papeles' de Senegal actúan desde Guinea-Bissau para burlar la vigilancia 

El Pais (Madrid)
por MANUEL ALTOZANO (ENVIADO ESPECIAL) - Bissau

Decenas de pescadores senegaleses reconvertidos en traficantes de sin papeles han atravesado la frontera de Guinea-Bissau para establecer su actividad en tres puntos de ese país. Después de que la policía guineana interceptara el pasado día 13 un cayuco con 47 inmigrantes a bordo en Varela, un pueblo costero junto a la frontera con Senegal, el Ministerio del Interior de ese país ha detectado salidas organizadas hacia España desde el archipiélago de Bijagos, frente a la desembocadura del río Géba, así como desde la propia capital, Bissau.

Las playas de Varela, repletas de pescadores senegaleses a los que se permite faenar en la zona a cambio de cantidades de pescado que sirven para pagar la licencia de pesca, se ha convertido en uno de los principales puntos de salida, según el viceministro del Interior de Guinea-Bissau, Mamadú Saiko Djialo. 47 emigrantes senegaleses, guineanos, de Guinea Conakry, Sierra Leona y Liberia fueron detenidos por la policía de Bissau justo después de embarcarse hacia Canarias en ese pueblo. Dijeron que habían pagado entre 600 y 900 euros a un senegalés a las afueras de Ziguinchor (Senegal).

Los emigrantes, que fueron congregados en esa ciudad senegalesa, la más importante del sur del país y a sólo 19 kilómetros de Guinea-Bissau, pasaron la frontera en autobuses para dirigirse hasta Varela, donde fueron detenidos nada más partir. Los policías interrumpieron el viaje pensando que se trataba de pescadores furtivos o rebeldes de la guerrilla que azota el sur de Senegal. Lo consiguieron confiscando un cayuco con el que los alcanzaron.

Los pasadores también se han desplazado más al sur, hasta el archipiélago de Bijagos -un grupo de 50 islas frente a la desembocadura del río Géba, a unas cuatro horas en barco de Bissau- de las que sólo una decena están habitadas. Los organizadores de las expediciones pueden preparar desde allí los viajes a España sin que nadie los inquiete y a plena luz del día, según Saiko Djalo, que asegura que la falta de vigilancia ha convertido ese lugar en un nido de traficantes de todo tipo, también de personas.

Otro de los puntos preferidos por los emigrantes es la capital. En el muelle de Bandim, el principal mercado pesquero de la ciudad de Bissau, los cayucos que van hacia España se camuflan con los que se utilizan como transporte público entre las islas del estuario del Géba y la ciudad. En la cincuentena de negocios que venden pescado seco, gasolina y útiles de pesca, las fuerzas del orden guineanas también han detectado redes de inmigración clandestina. Sus cabecillas, según el viceministro, proceden siempre de Senegal.

Traficantes y emigrantes pueden atravesar sin problemas la frontera debido a un acuerdo que les permite circular por el país sin pasaporte ni visado. Agentes de los controles y puestos aduaneros, frecuentes a lo largo de la carretera que une el sur de Senegal con Bissau, son fácilmente corrompibles. Un policía guineano cobra unos 20.000 francos CFA (30 euros) al mes, y no son pocos los que completan su salario mediante el chantaje a los viajeros extranjeros, obligados a pagar dos euros en cada puesto, y los sobornos.

"Estamos muy interesados en luchar contra este nuevo fenómeno pero no tenemos ningún medio para hacerlo", asegura el viceministro guineano del Interior.

Sin lanchas de vigilancia

"El país tiene 700 kilómetros de costa, pero carecemos de lanchas que puedan vigilarla, y hay muchas zonas que escapan a nuestro control", continúa el ministro del Interior. "Queremos intentar que España nos proporcione vehículos todo terreno para patrullar las zonas de salida, pero por el momento las conversaciones con España no han dado resultado", añade Seiko Djalo. El ministro afirma haber dado órdenes para incrementar la vigilancia.

España no contempla por el momento el envío de patrulleras a Guinea-Bissau. El Gobierno considera suficiente el dispositivo desplegado a lo largo de la costa senegalesa ya que los cayucos que parten de Guinea-Bissau deben pasar por el litoral del país vecino y el de Mauritania para alcanzar Canarias, según fuentes diplomáticas. La colaboración con el país se centra por ahora en el envío de policías guineanos a los centros de retención de Canarias, donde han identificado a más de 90 de sus nacionales, que serán devueltos en los próximos días, y en el desarrollo de los programas de cooperación que se engloban en el Plan África.

El embajador especial para el desarrollo de ese plan, Miguel Ángel Fernández de Mazarambroz, se encuentra en Bissau para concretar los proyectos a los que se destinará la ayuda española cuyo importe, por el momento, no llega al millón de euros.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Índice de hoje 

- Em Uberaba, o nelore do futuro (O Estado de S. Paulo, Brasil)
- Los científicos descubren una grieta en el Polo Norte de la extensión del Reino Unido (El Pais, Madrid)
- La NASA descubre un nuevo anillo en Saturno (El Pais, Madrid)
- L'homme doit retourner sur la Lune

Em Uberaba, o nelore do futuro 

O Estado de S. Paulo (Brasil)
por Beth Melo

Um bovino de costelas compridas, largas e arqueadas, músculos abundantes; ossatura forte, comprimento da cabeça curto, boca larga e superprecoce. Este é o modelo que devem perseguir os criadores de nelore daqui para a frente. 'É o nelore do futuro, para quem cria animais de produção, e não de pista', diz o criador Luciano Borges, do Rancho da Matinha, de Uberaba (MG).

Todas essas características desejadas no nelore estarão em pista a partir de hoje até o dia 29, durante a 35ª Expoinel - Exposição Internacional do Nelore, em Uberaba (MG). Ao todo, 1.631 animais participarão da mais importante - e última - etapa do ranking nacional do nelore, onde será observada a conformação de cada animal e avaliada sua capacidade de produzir um gado adequado para o futuro (Veja reportagem na página G13). Neloristas de todo o País estarão lá, discutindo a raça e apontando os caminhos a se trilhar daqui para a frente.

Embora a pesquisa ainda não tenha comprovado a relação daquelas características com o alto desempenho dos animais, Borges confirma que costela comprida e arqueada sinaliza maior capacidade torácica e alimentar; músculos abundantes indicam que há acúmulo de massa muscular mais cedo; ossatura forte e larga denota quantidade de músculo maior.

CARACTERÍSTICA PRINCIPAL

Para Borges, a reprodução é a característica de maior importância econômica, pois tem o maior peso no resultado econômico do negócio. Diz também que, além de bom desenvolvimento, os animais devem ter carcaças de qualidade e alto rendimento, com boa terminação. 'Cada vez mais as carnes estão sendo vendidas com marcas, o que significa preço diferenciado, e o nelore reúne todas as condições para produzir carne de alto padrão', avalia. 'Devemos selecionar os animais da forma mais natural e ficar atentos à segurança alimentar, o que direciona a criação do futuro para o boi de capim.'

'Sou obcecado por melhoramento genético, produtividade, funcionalidade e seleção a pasto', diz o pecuarista Claudio Sabino Carvalho, da Chácara Naviraí, em Uberaba (MG). 'Só enxergo o futuro para quem faz seleção e participa de programa de melhoramento genético', diz, e acrescenta que o sustentáculo da pecuária é o nelore sadio e prolífico, e que venceu no País pela precocidade.

Criador de nelore-padrão e mocho desde 1972, Sabino abandonou as pistas em 1989, mas continua produzindo genética voltada à produção. 'O trabalho de seleção é a minha verdadeira vocação.' Foi um dos fundadores do Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore (PMGRN) e, embora tenha várias linhas de pesquisa em andamento nas fazendas em Minas e Mato Grosso do Sul, garante que a orientação básica é do PMGRN. 'Nosso programa tem regras que são seguidas pelos neloristas, como estação de monta curta (90 dias), pesagens a cada três meses e medida do perímetro escrotal trimestral a partir do 10º até o 16º mês, além de avaliação de área de lombo.'

EFICIÊNCIA

Além de apontar o nelore como a raça que mais se adapta às nossas condições, o criador de nelore-mocho Carlos Viacava considera fundamental o papel do melhoramento genético nessa conquista e destaca a eficiência do pecuarista. 'Aumentamos a produção e a produtividade de carne na mesma área graças a um conjunto de tecnologias.' Genética, manejo e sementes de melhor qualidade permitiram, segundo Viacava, encurtar o prazo de abate em um ano a um ano e meio, reduzindo o ciclo de quatro a cinco anos para dois anos e meio a três anos e meio.

'O Brasil é líder mundial em exportação de carne', diz. 'Isso nos conectou com o mercado internacional e a carne nelore passou a ser conhecida no mundo, que consumia basicamente carne de aberdeen e hereford, mas hoje, a carne do nelore entrou nos mercados mundiais, onde é conhecida e apreciada.' Ele destaca, porém, que os pecuaristas brasileiros precisam se adequar às exigências em relação à rastreabilidade e à sanidade.

Los científicos descubren una grieta en el Polo Norte de la extensión del Reino Unido 

El Pais (Madrid)

EL Polo Norte se está resquebrajando a causa del efecto invernadero. Unas imágenes, tomadas por la Agencia Espacial Europea (ESA), muestran una grieta de considerable tamaño. Tanto, que la herida polar tiene una extensión mayor que la del Reino Unido.

Mark Drinkwater, uno de los científicos de la Unidad de Océanos y Hielos de la ESA, ha mostrado su asombro afirmando que "esta situación es diferente a todo lo visto en las anteriores estaciones de máximo deshielo" a finales de verano.

Las espectaculares imágenes muestran una enorme falla, que se extiende desde el archipiélago noruego de Spitzberg hasta el Polo Norte, pasado a través del Ártico Ruso.

Durante el verano, los hielos árticos pierden espesor y pueden llegar a fracturase. En esta ocasión, entre un 5 y un 10% de ellos se rajaron a consecuencia de las últimas tormentas estivales, ya que el efecto invernadero reduce el espesor de la capa de hielo y la hace más frágil. La ESA ha observado que las concentraciones de hielo en la zona afectada son mucho menores que en años anteriores.

La debilidad del hielo es tal, que "es fácilmente imaginable que un barco pudiera haber alcanzado sin dificultad el Polo Norte" desde Spitzberg o desde el norte de Siberia", según ha comentado Drinkwater.

Si continúa esta tendencia, en unos diez o veinte años, podríamos ver como un barco da la vuelta al mundo atravesando el Océano Ártico durante el verano.

La NASA descubre un nuevo anillo en Saturno 

El Pais (Madrid)

Saturno tiene un nuevo anillo consistente en un leve reguero de partículas solo visible entre algunos de sus anillos más conocidos, ha informado hoy la NASA. La Agencia Espacial Estadounidense dijo que la nave Cassini (proyecto en el que cooperan la NASA, la Agencia Espacial Europea y la Agencia Espacial Italiana) fotografió el anillo y otros rasgos únicos cuando el sol pasó justo detrás de Saturno, en lo que se conoce como un ocultamiento.

Este fenómeno ofrece una luz especialmente brillante desde la parte de atrás del planeta. Las cámaras de Cassini también han captado imágenes de tenues dedos de material helado que salen desde la luna enceladus de Saturno. Saturno tiene al menos 47 lunas conocidas y por lo menos siete anillos. La nave Cassini lleva varios años examinando Saturno.

L'homme doit retourner sur la Lune 

Le Figaro (Paris)
por Marc Mennessier

Un volumineux rapport de l'académie américaine des sciences soutient le projet de reconquête lunaire du président Bush et de la Nasa.

La Nasa vient de recevoir le soutien d'un allié de poids. Dans un rapport intermédiaire publié hier, un comité d'experts de la National Academy of Sciences (NAS), chargé d'évaluer le programme d'exploration lunaire de l'agence spatiale américaine, a estimé que notre satellite est d'un intérêt «inestimable pour les planétologues.»

Pour les quinze membres de ce groupe de travail composé de chercheurs, d'anciens cadres de l'industrie spatiale et d'un journaliste, «ce n'est qu'en retournant sur la Lune pour mener de nouvelles explorations scientifiques que nous pourrons combler nos lacunes et percer les secrets qu'elle garde depuis des milliards d'années.»

Plate-forme d'observation

À la demande de George Bush, en janvier 2004, la Nasa s'est en effet fixé comme objectif de retourner sur la Lune en 2018. Près de cinquante ans après les premiers pas de Neil Armstrong en juillet 1969, quatre astronautes devraient s'envoler à bord du nouveau véhicule spatial Orion (ex-CEV), dont la construction vient d'être confiée au consortium dirigé par la firme Lockheed Martin, pour un séjour d'une semaine sur le sol de notre voisine.

À partir de 2020, il est prévu d'installer une base lunaire occupée en permanence par des astronautes à l'image de ce qui se passe aujourd'hui sur la Station spatiale internationale (ISS), où les équipages se relaient tous les six mois.

La sonde européenne Smart-1, dont la mission a pris fin en début de mois (nos éditions du 2 septembre 2006), a d'ailleurs permis de repérer près du pôle Nord une zone montagneuse éclairée en permanence par le Soleil et donc favorable à l'établissement d'une éventuelle plate-forme. Cette dernière pourrait faire office de base d'entraînement en vue de futurs, mais pour l'instant hypothétiques, vols habités vers Mars ou encore offrir aux astronomes un point de vue inédit sur l'Univers ou notre système solaire.

Ce projet aussi ambitieux que coûteux – la Nasa s'apprête à y consacrer 12 milliards de dollars au cours des cinq prochaines années – soulève depuis le départ des critiques de la part de certains scientifiques inquiets de voir les programmes n'ayant pas de lien direct avec les vols habités amputés d'une partie de leurs subsides.

Les experts de la NAS ne partagent pas ces craintes. Ils encouragent au contraire l'agence spatiale à se fixer un certain nombre de priorités comme de déterminer la composition et la structure de la Lune, mieux connaître l'atmosphère lunaire ou encore évaluer le potentiel de la Lune en tant que «plate-forme d'observation». Ils recommandent aussi à la Nasa de fournir aux futurs explorateurs lunaires le must de la technologie spatiale : assistance robotique et systèmes télécommandés. La version finale du rapport sera publiée au milieu de l'année prochaine.

terça-feira, setembro 19, 2006

Índice de hoje 

- O PT chafurda na lama (O Estado de S. Paulo, Brasil)
- Se descubre tiburón capaz de “caminar” con aletas en Indonesia (Diário do Povo, Pequim)
- Construido un chip que se conecta a otro por rayos láser (El Pais, Madrid)
- 'Le Monde' lanzará un diario gratuito en noviembre (El Pais, Madrid)
- Poursuivre l'aventure du commerce mondial, c'est impératif (Le Figaro, Paris)
- De la téléphonie mobile via le Web (Le Temps, Genève)

O PT chafurda na lama 

O Estado de S. Paulo (Brasil)

Tendo sangrado o erário em pelo menos R$ 110 milhões vendendo ambulâncias superfaturadas a centenas de prefeituras, a família Vedoin, com os bens bloqueados pela Justiça, aplicou um formidável conto-do-vigário no partido do mensalão, que só serviu para deixar a nu a desenvoltura com que os companheiros do presidente Lula se esbaldam na lama do 'submundo do crime', como disse o candidato Geraldo Alckmin. Pela módica soma de R$ 1,750 milhão - módica perto dos R$ 20 milhões que queriam originalmente tomar do PT -, os vigaristas fariam chegar documentos cabeludos a dirigentes petistas, por interpostos cúmplices, e usariam a imprensa para fazer revelações que comprometeriam com a máfia dos sanguessugas o ex-ministro José Serra, franco favorito na disputa pelo governo paulista, o seu sucessor na Saúde, Barjas Negri, atual prefeito de Piracicaba, e até mesmo Alckmin.

Puro blefe. O material do alardeado 'dossiê' contra os tucanos vale nada. Usadas para dar a entender que eles tinham parte com a fraude, as imagens em que aparecem em entregas de ambulâncias, ao lado de futuros denunciados pela maracutaia, são de uma ridicularia atroz: resumem-se a instantâneos das servidões da política, que não permitem ao administrador público selecionar as companhias em eventos que demandam a sua presença. Já o mesmo não se pode dizer das cenas que mostram o presidente dividindo palanque, em Belém, com tipos notórios da estatura de Jader ('Sudam') Barbalho, Ademir ('Docas do Pará') Andrade e Paulo ('Mensalão') Rocha. Afinal, Lula escolheu tê-los como aliados. Mas nem por isso se o acusará de corrupto. Ou de ter ciência da baixaria que considerou 'abominável', só porque, numa foto de 2002, caminha ao lado do segurança e funcionário palaciano Freud Godoy, acusado de ser o operador da torpeza. Ele se demitiu ontem.

A entrevista dos Vedoins à revista IstoÉ completa a vigarice. Nela, o executivo da máfia, Luiz Antonio Vedoin, afirma o que negou enfaticamente à CPI dos Sanguessugas, no começo de agosto. No depoimento, apesar do fogo cerrado de parlamentares petistas, negou ter testemunhado ou participado de qualquer ilícito na liberação de recursos para as compras de ambulâncias quando o ministro da Saúde era José Serra. 'Não era eu que fazia o governo liberar, liberava-se normal', recordou. 'Com o José Serra, nem (contribuição) legal, nem ilegal, não foi passado nenhum valor para ele.' Ao semanário, preferiu falar que o pagamento de propina pelas liberações 'era nítido a todos'. O entrevistador não o cobrou pela contradição. Na mesma sexta-feira em que a revista saiu, com um dia de antecipação, a capa bombástica onde se lê 'Os Vedoin acusam Serra/ 'Quando Serra era ministro, foi o melhor período para nós'' estava no horário de propaganda de Orestes Quércia - que decerto conhece a inside story da operação.

É em meio a esse lodaçal que se aproxima do fim a mais oca das campanhas eleitorais. Um petista de carteirinha, Valdebran Carlos da Silva Padilha, e um advogado e ex-agente da Polícia Federal, Gedimar Pereira Passos, foram presos enquanto esperavam em um hotel o 'dossiê' que lhes seria entregue pelo tio de Luiz Antonio, Paulo Roberto, não tivesse ele sido detido pela PF em Cuiabá, ao embarcar para São Paulo. Gedimar examinaria a autenticidade do material; estando tudo certo, Valdebran faria o pagamento. Não está claro por que os federais impediram a sua viagem e a dos Vedoins, perdendo com isso a oportunidade de apanhá-los todos em flagrante. Não está claro, tampouco, por que o órgão policial, cujo titular responde diretamente ao ministro da Justiça, desta vez não chamou a imprensa para fotografar o dinheiro e os pagadores, mas exibiu as peças do 'dossiê'.

O certo é que um crime eleitoral foi cometido a mando de alguém mais importante na hierarquia petista do que o mato-grossense Valdebran, com a autorização ou o conhecimento sabe-se lá de quem, e com dinheiro vivo (dólares e reais) cuja origem precisa ser conhecida não menos rapidamente do que a identidade do(s) criminoso(s). Quaisquer que sejam as conseqüências políticas, é imperioso que a responsabilidade pelo delito - ou pelo 'erro', no jargão do PT - não fique circunscrita a um ou outro solitário companheiro supostamente agindo por conta própria. E isso exige que o conto-do-vigário seja investigado em todas as suas ramificações, com o engajamento do Ministério Público e da Justiça Eleitoral.

Se descubre tiburón capaz de “caminar” con aletas en Indonesia 

Diário do Povo (Pequim)

Científicos estadounidenses encontraron recientemente un animal atractivo en las areas marítimas nororientales de Indonesia: una especie de tiburón capaz de “caminar con las aletas”.

Estas zonas del mar, habitat de estos tiburones, son de las más bellas del globo terrestre, donde hay abundancia de recursos de fauna y flora que no han sido conocidos por la humanidad, afirmaron los investigadores. Sin embargo, la excesiva pesca con las redes eléctricas de alta potencia y venenos letales por parte de los pescadores locales, estos tuburones y otras especies de animales aún no descubiertas no lograrán evadir la mala suerte de exinguirse.

Según informaron los medios, en su gira de estudios, los investigadores descubrieron 52 nuevas especies: 24 de peces, 20 de corales y ocho de camarones con extrañas figuras. Muy pocos científicos han realizado estudios en estas aguas, como resultado, no se ha informado de tan numerosas especies locales. Continuará la investigación sobre la diversidad de la fauna y flora locales y sobre su protección eficaz. Además de las zonas del mar, es posible que en las selvas tripicales en el sudeste asiático aún estén “escondidas” extrañas plantas sin ser conocidas por la humanidad, afirmaron los científicos.

En estas aguas marítimas ubicadas al noreste de la provincia de Papua de Indonesia, sobreviven más de 1.200 especies de peces, además de las más de 600 corales, cifra que representa casi el 75% de la registrada del mundo. Esta zona ha sido denominada “el triángulo de coral de Asia”. Los científicos instan a los gobiernos locales a prohibir la excesiva pesca de los productos acuáticos por parte de los pescadores locales, y a instaurar parques marítimos para proteger el medioambiente local. Actualmente sólo el 11% de esta zona está bajo la protección gubernamental, según se informó. (Pueblo en Línea)

Construido un chip que se conecta a otro por rayos láser 

El Pais (Madrid)

Un chip capaz de emitir un rayo láser para comunicarse con otros puede ser la solución al cuello de botella que existe actualmente para la transmisión de datos dentro de los ordenadores: la falta de capacidad de los cables. Este dispositivo, que fue presentado ayer por Intel, ha sido desarrollado en colaboración con la Universidad de California en Santa Bárbara. Con este sistema se espera que se cumplirá la llamada ley de Moore de la computación, una teoría no científica pero que se cumple inexorablemente desde hace 30 años y que dice que aproximadamente cada dos años la potencia de los ordenadores se duplica (y su tamaño disminuye de una forma proporcional).

La comercialización del nuevo chip (cuya materia prima, como en los actuales, es el silicio) habrá de esperar una década, dicen sus creadores, pero la idea de instalar cientos de miles de rayos capaces de transmitir información en cada chip se considera una revolución.

Actualmente, los láser se utilizan para enviar grandes cantidades de información a larga distancia (por ejemplo, entre empresas situadas en ciuades distintas) a través de cables de fibra óptica. Pero esta ventaja se pierde cuando los datos llegan dentro de un ordenador y tienen que recorrer sus circuitos internos. Además, los nuevos chips, serán mucho más baratos que los láser actuales.

'Le Monde' lanzará un diario gratuito en noviembre 

El Pais (Madrid)

El diario francés Le Monde y el grupo Bolloré anunciaron ayer el lanzamiento a comienzos de noviembre de un periódico gratuito de la mañana. El diario, que todavía no tiene nombre, lo imprimirá Le Monde, y tendrá una tirada de 350.000 ejemplares destinados a toda la región de París. Le Monde y el empresario Vincent Bolloré anunciaron el pasado julio una alianza para lanzarse juntos, y a partes iguales, al mercado de los periódicos gratuitos.

El diario Le Monde -participado por PRISA, grupo editor de EL PAÍS- se encargará de la parte editorial, según confirmó ayer Pierre Jeantet, director general del diario francés. "Tenemos la ambición de competir con 20 minutos y Metro", añadió al referirse a los dos principales diarios gratuitos. "La ambición de Bolloré -que compartimos- es de lograr el primer lugar", añadió al subrayar que su objetivo es que el nuevo diario se convierta en el líder de una red de gratuitos que ya se distribuyen en provincias.

Bolloré, que ya se lanzó el mes de junio en un negocio similar con Direct Soir, un vespertino que se distribuye en 13 ciudades francesas, tendrá el control de la plataforma publicitaria y de la logística.

Poursuivre l'aventure du commerce mondial, c'est impératif 

Le Figaro (Paris)
Par Rodrigo de Rato* et Paul Wolfowitz**.

La suspension depuis juillet du cycle de Doha de l'Organisation mondiale du commerce (OMC) est profondément décevante. Si théoriquement le cycle n'est pas abandonné, en pratique les lobbies accrochés au statu quo ont remporté la manche.

Pourtant le statu quo est inacceptable. Dans le domaine de l'agriculture, il protège les fermiers riches du monde en privant les pauvres d'occasions de vendre, ce qui coûte en plus quelque 280 milliards de dollars aux contribuables et aux consommateurs. Dans le domaine de l'industrie, il dissuade les pays pauvres d'escalader la chaîne des valeurs ajoutées puisque les tarifs douaniers appliqués à leurs exportations augmentent avec le degré de transformation des produits. Les barrières entre pays en développement sont aussi particulièrement hautes, ce qui empêche une croissance rapide du commerce entre eux. Dans le secteur des services, les barrières commerciales interdisent toute amélioration de la qualité et de l'efficacité, ralentissant la croissance d'un secteur qui pourrait énormément compter en termes de compétitivité et d'emploi.

Repousser la conclusion du cycle de Doha comporte des coûts et des risques pour toute l'économie du monde, pour les pays riches au même titre que pour les pays pauvres. Premièrement, ce retard fait perdre une occasion d'augmenter le niveau de la croissance mondiale. Vu les risques toujours plus importants courus par l'expansion mondiale actuelle, ce n'est pas le moment de laisser s'échapper une source de revenus évidente et soutenue. C'est surtout crucial pour les pays pauvres, pour qui une croissance mondiale plus lente signifie une prolongation des épreuves.

Deuxièmement, la perception de faiblesses et de divisions au sein de l'OMC rendra bien plus difficile la résistance aux pressions protectionnistes internationales, surtout si l'économie mondiale ralentit. N'oublions pas que le système de commerce multilatéral, ainsi que les institutions de Bretton Woods ont été créés à l'origine pour éviter une répétition du protectionnisme et des dévaluations compétitives des années 1930 qui ont plongé le monde dans la dépression.

Troisièmement, des réformes commerciales peuvent contribuer à lisser les fluctuations macroéconomiques internationales et participer à une résolution ordonnée des déséquilibres mondiaux. Un cycle de Doha fructueux viendrait compléter les efforts collaboratifs en cours, avec l'implication du FMI, pour s'attaquer aux déséquilibres externes parmi les plus grandes économies. Enfin, le blocage du processus multilatéral déclenchera un virage encore plus prononcé vers des accords de libre-échange bilatéraux ou régionaux. Ces accords ne peuvent se substituer à une libéralisation multilatérale.

S'ils sont correctement conçus, ils peuvent bénéficier à leurs membres, surtout s'ils sont accompagnés de réductions des barrières douanières pour tous les partenaires commerciaux. S'ils sont mal conçus, le coût de tels accords, en termes de diversion commerciale, de confusion et de demandes imposées à des capacités administratives limitées, dépasse souvent les bénéfices. Plus largement, l'augmentation des accords de libre-échange sape le principe central du système commercial multilatéral : les opportunités commerciales devraient être offertes de façon égale à tous les pays.

Le système commercial multilatéral a déjà dû relever des défis, notamment au cours du cycle de l'Uruguay au début des années 1990, et s'en est sorti avec une vigueur nouvelle. Nous croyons qu'il reste possible pour la communauté internationale de parvenir à un bon accord. Mais il faut se rendre compte de l'urgence. Que faut-il faire, concrètement, pour faire repartir les négociations ?

Les pays-clés doivent trouver la volonté politique d'affronter les groupes d'intérêts défensifs et de négocier avec souplesse pour arriver à un accord d'ouverture du marché. L'initiative devra venir d'en haut si chaque pays doit être convaincu du bien-fondé de la plus grande ouverture des marchés, et pour qu'il soit possible d'aider ceux qui auront besoin de réajustements. Tous les pays devront mettre la main à la poche, aucun ne sera supposé porter le fardeau sur ses seules épaules.

Les forces procommerce peuvent prendre la parole dans le système politique. Par exemple, il est indéfendable dans les pays riches que les intérêts agricoles qui comptent pour moins de 4% des emplois soient réellement capables de bloquer un accord visant à ouvrir de nouveaux marchés aux services et à l'industrie, qui comptent pour plus de 90% des emplois.

Dans les pays en voie de développement, les voix procommerce pourraient aider à orienter le débat vers les opportunités d'intégration mondiale plutôt que de mettre l'accent sur des exceptions. Le fond du problème est que les réformes commerciales profitent aux pays qui les font. Le cycle de Doha est l'occasion pour les pays de profiter des réformes des autres aussi bien que des leurs.

En attendant, il convient d'éviter les régressions sur les progrès déjà faits, comme la proposition d'éliminer les subventions agricoles à l'exportation d'ici 2013 et de fournir un accès en duty-free/sans quota à presque toutes les exportations des pays les moins développés. Nous encourageons les donateurs à poursuivre leurs engagements à augmenter l'aide effective au commerce : c'est une assistance qui aide les pays en développement à bénéficier pleinement des opportunités commerciales qui servent de levier à la croissance. De notre côté, la Banque mondiale et le FMI intensifient l'assistance financière, technique et l'assistance analytique liée au commerce.

Les négociations ont déjà été très fructueuses, et un accord vraiment significatif est à notre portée. Bien que le chemin du retour à la table des négociations soit loin d'être facile à emprunter, les obstacles ne sont pas insurmontables. Tous les pays, mais surtout les principaux protagonistes, ont la responsabilité d'honorer leur engagement envers le cycle de Doha. Pour le bien de leurs citoyens, du système d'échange international et pour les pauvres du monde, il est temps de se remettre au travail.

* Directeur général du Fonds monétaire international. ** Président de la Banque mondiale.

Project Syndicate, 2006. Traduit de l'anglais par Bérengère Viennot

De la téléphonie mobile via le Web 

Le Temps (Genève)
por Ghislaine Bloch

Utiliser son ordinateur pour téléphoner est un service de plus en plus répandu. C'est très avantageux pour autant que l'on s'adresse à un autre internaute muni du même logiciel (Skype, MSN, Yahoo (YHOO) Messenger, etc.). Ce qui reste moins connu des particuliers, c'est la technologie VoIP (Voice over Internet Protocol) avec un téléphone portable. Celui-ci se connecte aux différents réseaux, pour avoir au final la note de frais la moins élevée possible. Il se reliera, par exemple, automatiquement au réseau wi-fi à la maison, au GSM dans la rue ou au 3G dans un aéroport. «Nous diminuons les coûts d'interconnexion. L'utilisateur peut téléphoner dans le monde entier au prix d'une communication locale», explique Jean-Pierre Baudouin, CEO de la société EyeP Media à Yverdon.

La start-up vaudoise offre cette technologie à différents opérateurs de télécommunication, à l'exemple de British Telecom ou Broadsoft aux Etats-Unis, service qu'ils redéploient auprès de leur clientèle.

Investissements d'Endeavour

La société de capital-risque genevoise Endeavour a été séduite par les logiciels d'EyeP Media. Elle a investi plusieurs millions de francs en deux tours de financement. Le dernier vient d'être clôturé. «Contrairement à Skype qui offre un service propriétaire, EyeP Media commercialise un outil permettant une interopérabilité entre différents équipementiers. Il ne s'agit donc pas d'une solution fermée. En outre, ces logiciels répondent aux normes des opérateurs, explique Damien Tappy, cofondateur d'Endeavour et président d'EyeP Media. Nous ne répertorions que deux concurrents qui offrent un service de même qualité: SJLab en Russie et Counterpath aux Etats-Unis.»

«Grâce à notre collaboration avec le Laboratoire des traitements des signaux de l'Ecole polytechnique fédérale de Lausanne (EPFL), nous avons développé des algorithmes qui améliorent la perception de la communication. La qualité est supérieure à de la téléphonie standard», souligne Alain Sturzenegger, responsable de la technologie et cofondateur d'EyeP Media. La technologie permet de réaliser des conférences téléphoniques, additionnées de vidéo.

Maturité technologique

Il semblerait que les entreprises, après avoir émis un certain nombre de doutes sur la qualité de la voix sur IP, soient désormais convaincues de la plus grande maturité technologique des solutions proposées sur le marché.

Jean-Pierre Baudouin est convaincu que tôt ou tard les opérateurs devront offrir un service deVoIP à leurs clients. Cela se fait déjà sur le marché français par le biais du triple accès, soit la combinaison de l'accès internet, de la téléphonie IP et de la télévision. Le fournisseur d'accès Free, suivi de France Télécom, Neuf Télécom, AOL, Club-Internet et Alice proposent déjà cette offre de «trois en un».

D'ici à 2020, selon l'institut de recherche IDC, le réseau traditionnel de téléphonie fixe sera remplacé par la VoIP. En outre, en 2011, 100 millions d'usagers devraient utiliser des téléphones VoIP, selon l'institut de recherche On World. «Nous avons connu une longue période de gestation de cette technologie et tout d'un coup son utilisation va démarrer en flèche», estime, convaincu, le CEO d'EyeP Media.

Fondée en 2001 par quatre ingénieurs, la croissance de la start-up pourrait suivre la même tendance, même si la discrétion est de mise en matière de ventes. Comptant actuellement trente collaborateurs, dix nouveaux engagements sont prévus ces prochains mois.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Índice de hoje 

- Reservas mundiales de crudo abastecerán consumo del planeta por otros 140 años (Xinhua, Pequim)
- Les impôts baisseront dès début 2007 (Le Figaro, Paris)
- Aide au suicide aux HUG (Le Temps, Genève)

Reservas mundiales de crudo abastecerán consumo del planeta por otros 140 años 

Xinhua (Pequim)

KUWAIT, 14 sep (Xinhua) -- El director ejecutivo de la compañía pública de petróleo de Arabia Saudí anunció el miércoles que aún existen reservas de crudo para abastecer el consumo del planeta entero por otros 140 años, según divulgaron el jueves los medios de comunicación.

Abdallah S. Jum'ah, presidente y director ejecutivo de Arabian Oil Company (Aramco) realizó estas declaraciones en Viena durante una cumbre de la Organización de Países Exportadores de Petróleo ( OPEP).

Según señaló Jum'ah "el mundo ha consumido alrededor del 18 por ciento del petróleo existente" y añadió que las reservas totales de petróleo equivalen a 4,5 billones de barriles.

Asimismo añadió que los miedos que presagian el agotamiento de las reservas de petróleo en un par de décadas son infundados.

En el mercado mundial actual, los precios del crudo se han reducido al punto más bajo en los últimos cinco meses, con un descenso de más de 12 dólares el barril, después de dispararse y marcar máximos históricos a mediados de julio.

Los analistas coinciden en atribuir dicho descenso a una combinación del mantenimiento en el suministro y de la disminución de la tensión política en Oriente Medio.

A principios de esta semana, la OPEP acordó mantener su actual objetivo de producción en 28 millones de barriles diarios, aunque apuntó que dicha cuota podría disminuir antes de que finalice el año. Fin

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